CORPOS DAS 33 VÍTIMAS JÁ FORAM TRANSLADADOS – Sete portugueses entre as vítimas de desastre em avião da LAM
Os corpos das 33 vítimas do acidente com um avião moçambicano, na sexta-feira no norte da Namíbia, entre os quais sete portugueses, já foram trasladados por via aérea, para a capital, Windhoek, revela a estação de televisão namibiana NBC News. Segundo o investigador criminal Willie Bampton, que tem conduzido as operações de investigação, os corpos e restos mortais dos 27 passageiros – incluindo seis portugueses – e dos seis tripulantes, foram transferidos num aparelho militar da Namíbia. Serão agora efectuados exames forenses e autópsias às vítimas, desconhecendose quando serão trasladados para os países de origem. O comandante do Embraer 190 das Linhas Aéreas de Moçambique, que se despenhou na sexta-feira, tinha 9053 horas de voo, das quais 1.395 ao serviço de aeronaves daquele tipo, indicou a transportadora de bandeira moçambicana. O Embraer 190, de fabrico brasileiro, fazia a ligação Maputo-Luanda, quando se despenhou na sexta-feira, numa floresta da zona fronteiriça entre a Namíbia e o Botsuana, matando 33 pessoas, incluindo seis portugueses. Em conferência deimprensa em Maputo, a administradora-delegada da Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), Marlene Manave, disse que o comandante do aparelho, cujo nome não divulgou, tinha voado 9.053 horas, das quais .395 ao serviço de Embraer. “A sua licença de piloto aéreo foi renovada a 12 de abril de 2012 e a sua última inspecção médica foi feita no dia 2 de Setembro de 2013”, afirmou Marlene Manave. Segundo a administradora- delegada das LAM, o copiloto tinha no total 1.408 horas de voo, teve a sua mais recente validação de licença a 8 de Setembro deste ano e última inspecção médica a 28 de Setembro 2013. Marlene Manave crescentou que o Embraer 190 e os seus motores tiveram a sua mais recente inspecção no dia 28 de Novembro do ano corrente, tinham uma inspecção de rotina de 14 em 14 dias, após 120 horas de voo, e a revisão do parelho era feita no Brasil. O avião descolou do Aeroporto Internacional de Maputo, em Moçambique, às 11h26 de sexta-feira e deveria ter aterrado na capital angolana às 14h10 locais (mais uma hora do que em Lisboa), o que não chegou a acontecer.