DAKAR 2023: Al-Attiyah vence automóveis, Benevides nas motas

O qatari Nasser Al-Attiyah (Toyota) confirmou, domingo, o quinto triunfo nos automóveis no Rali Dakar de todo-o-terreno e tornou-se no segundo mais vitorioso na prova, apenas atrás do francês Stéphane Peterhansel (Audi), que tem oito.

O francês Guerlain Chicherit (BRX) venceu a 14.ª e última etapa da 45.ª edição da prova, entre Al Hofuf e Dammam, com 136 quilómetros cronometrados, deixando o sueco Mattias Ëkstrom (Audi) em segundo, a 01.36 minutos, com o argentino Sebastian Halpern (Mini) em terceiro, a 01.53 minutos.

Al-Attiyah foi domingo o oitavo mais rápido, mas venceu a corrida com 01:20.49 horas de vantagem para o segundo classificado, o francês Sébastien Loeb (BRX), e 01:38.31 para o terceiro, o brasileiro Lucas Moraes (Toyota), que aos 25 anos fez a sua estreia na competição.

Com este triunfo, Al-Attiyah superou os quatro do finlandês Ari Vatanen.

A corrida ficou decidida na primeira das duas semanas de prova, com os problemas sofridos pelo francês Sébastien Loeb (furos e uma avaria mecânica) e pelos acidentes do espanhol Carlos Sainz (Audi) e Stéphane Peterhansel (Audi), que os deixaram fora de prova.

Loeb terminou esta edição com o maior número de vitórias em etapas (sete), estabelecendo um novo recorde de triunfos consecutivos (seis).

Ainda na categoria dos automóveis, o português José Marques, navegador do lituano Gintas Petrus (Petrus Racing), foi o 114.º, a 76:16.15 horas do vencedor.

Kevin Benavides

Nas motas, o argentino Kevin Benavides tornou-se no quinto motociclista a vencer duas edições do Rali Dakar com duas marcas diferentes, ao ganhar a categoria das motas com uma KTM após já o ter feito em 2021 com a Honda.

Benavides, que partia com 12 segundos de desvantagem na geral para o australiano Toby Price (KTM), venceu a 14.ª e última etapa, entre Al Hofuf e Dammam, na Arábia Saudita, garantindo a vitória na corrida.

O argentino gastou 01:15.17 horas para cumprir os 136 quilómetros cronometrados numa pista enlameada, que provocou dificuldades acrescidas aos pilotos, deixando Price na segunda posição, a 55 segundos, com o chileno Pablo Quintanilla (Honda) em terceiro, aproveitando uma penalização de três minutos sofrida pelo australiano Daniel Sanders (GasGas), que tinha sido originalmente o segundo.