DESCOBERTA: Secadores de mãos públicos podem ser contraproducentes
Os secadores de mãos públicos são aparelhos eléctricos que são colocados nas casas de banho de instituições de saúde, de educação, em centros comerciais ou em outros locais por onde circulam muitas pessoas.
Conforme o próprio nome indica, são usados para secar as mãos depois de lavadas.
A sua existência obedece a dois princípios: economia e ecologia.
A longo prazo, eles são mais baratos do que o papel e não é preciso cortar árvores para os fabricar.
Em termos básicos, os secadores de mãos públicos expulsam o ar quente proveniente do mesmo espaço onde estão, fazendo-o circular.
É possível dizer que eles reciclam e aquecem o ar que está dentro da casa de banho.
Foi este modo de funcionamento que levantou a questão da sua segurança.
Evidências encontradas em estudos recentes questionam os secadores de mãos públicos, uma vez que eles podem contaminar as mãos depois de lavadas.
Desde crianças que ouvimos os adultos recomendarem a lavagem das mãos antes de comer, depois de sair da casa de banho, depois de ter feito algum trabalho manual, ao voltar da rua.
Agora, damos a mesma recomendação aos nossos filhos.
Nessas e em outras circunstâncias, lavar as mãos é algo que fazemos para evitar contrair doenças, desde um resfriado comum até a hepatite e a diarreia.
Esses problemas de saúde geralmente são causados por vírus e bactérias que estão nas mãos e podem entrar em contacto com as mucosas.
Alguns são inofensivos, mas outros microrganismos podem se tornar perigosos.
Algo tão simples quanto lavar bem as mãos é uma medida de higiene preventiva que devemos observar.