Dirigentes do Newark e Benfica realçam grandeza do ‘Rei Eusébio’

Bandeiras a meia haste na sede do clube encarnado em Newark1

Em Newark, a enorme comunidade portuguesa também recebeu com constrangimento a notícia da morte do “Rei Eusébio”. Na sede do Newark e Benfica, filial 21 do Sport Lisboa e Benfica, uma casa visitada várias vezes pelo “Pantera Negra”, a bandeira foi colocada a meia haste, em sinal do enorme respeito da instituição para com o seu grande ídolo. Nuno Costa, o presidente “encarnado”, referiu ao Luso-Americano: “Eusébio foi um ídolo. Foi um símbolo para o Benfica, para Portugal e para o próprio futebol. Eusébio representou-nos ao mais alto nível, era um exemplo. Recordo as duas vezes em que tive o privilégio de com ele falar. Respirava futebol, respirava simplicidade. Estamos todos mais pobres, mas sabemos que Eusébio estará para sempre na galeria dos imortais”. Por sua Vez Manuel Constantino, presidente das Casas e delegações do Benfica nos Estados Unidos e Canadá, referiu: “Eusébio foi para nós, benfiquistas, o esplendor máximo do futebol benfiquista, e no tempo em que Portugal era uma aldeia em relação aos outros países futebolisticamente falando ele apresentou o nosso país ao mundo inteiro e fez com que Portugal passasse a ser respeitado, e como tal cativou a admiração de todos os amantes do desporto-rei independente das suas cores clubísticas. Hoje senti que perdi um pouco de mim mesmo pela perca de um grande amigo. Só me resta dizer Obrigado Eusébio.” Recorde-se que o antigo jogador do Benfica e da selecção portuguesa de futebol, que morreu na madrugada de domingo em Lisboa, terminou oficialmente a carreira em 1978 ao serviço dos New Jersey Americans, nos Estados Unidos, onde também jogou nos Rhode Island Oceaneers, Boston Minutemen e Las Vegas Quicksilver.