Empresários acusam Electricidade dos Açores de não querer optimizar rede energética
A Câmara de Comércio de Angra do Heroísmo (CCAH) acusou a Eletricidade dos Açores (EDA) de ter uma gestão ineficiente e de não querer optimizar a rede, apostando numa ligação de todas as ilhas por cabo submarino.
“A EDA prefere continuar a receber dinheiro da República, pela sua ineficiência de gestão, com claros custos para todo o tecido empresarial dos Açores, do que optimizar a rede. Uma empresa com 51% de capitais públicos não pode fazer a protecção dos investidores. A sua obrigação deve ser a defesa do tecido empresarial da região”, avançou a associação empresarial, que representa as ilhas Terceira, São Jorge e Graciosa, em comunicado de imprensa.
Na inauguração do novo sistema de armazenamento de energia por bateria da ilha Terceira, a 13 de Março, o presidente do conselho de administração da EDA, Nuno Pimentel, alertou para os elevados custos de produção de energia nos Açores, alegando que a região tem “nove mercados isolados”, porque não é “técnica e economicamente viável” transportar electricidade por cabos submarinos entre as nove ilhas.