Estados Unidos abriram fronteiras ao turismo internacional

A partir da passada segunda-feira, viajantes internacionais totalmente vacinados tiveram permissão para entrar nos EUA, desde que apresentassem prova de inoculação e um teste COVID-19 negativo feito três dias antes da viagem. A nova política, que foi anunciada pela primeira vez no mês passado, aplica-se tanto às fronteiras terrestres como nas viagens aéreas.

Os EUA aceitam apenas as vacinas Pfizer- BioNTech, Moderna ou Johnson & Johnson, todas autorizadas no país. Também as injecções aprovadas para uso emergencial pela Organização

Mundial de Saúde, incluindo AstraZeneca, Covaxin, Covishield, BIBP / Sinopharm e Sinovac, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças são aceites.

A exigência de vacina e teste não se aplica a americanos não vacinados e crianças menores de 18 anos, mas ambos os grupos são obrigados a apresentar um teste COVID- 19 negativo feito dentro de 24 horas após a viagem.

No aeroporto de Heathrow, em Londres, os funcionários deram as boas-vindas aos passageiros nas instalações, agitando bandeiras americanas, de acordo com o The New York Times. Os passageiros do aeroporto que embarcaram nos voos da Virgin Atlantic também foram recebidos por artistas vestidos em vermelho, branco e azul.

Também em Heathrow, as companhias aéreas rivais British Airways e Virgin Atlantic comemoraram o dia marcante sincronizando os horários de partida dos seus voos para Nova Iorque. As duas aeronaves decolaram ao mesmo tempo em pistas paralelas, de acordo com a The Associated Press.

Em aeroportos em toda a Europa, incluindo Portugal, grupos de passageiros empolgados fizeram fila para embarcar em aviões com destino aos EUA, informou a Agence France-Presse. Os casos COVID-19 em todo o mundo ultrapassam o marco de 250 milhões.

Alguns passageiros estavam emocionados na preparação para embarcar em voos para os EUA para se reunir com familiares após mais de 18 meses de isolamento devido à pandemia.

Uma mulher, Bernadette Sumners, 56, disse ao Times que estava a apanhar o seu primeiro voo desde o início da pandemia na segunda- feira, viajando de Stratford-on-Avon, na Inglaterra, para os EUA para visitar os seus filhos em Oregon e Nova Iorque, e para conhecer os seus netos.