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Uma reportagem de um consórcio português de jornalismo de investigação, que inclui jornalistas, advogados e académicos, mostra que as redes sociais são usadas para fazer o que a lei e os regulamentos internos proíbem, com base em mais de três mil publicações de militares da GNR e agentes da PSP, nos últimos anos.
Na quarta-feira foi divulgado que a Inspeção-Geral da Administração Interna vai abrir um inquérito à veracidade das notícias que referem a publicação, por agentes das forças de Segurança, de mensagens nas redes sociais com conteúdo discriminatório e que incitam ao ódio.
O ministro da Administração Interna disse que a publicação de mensagens racistas e xenófobas por membros das forças de segurança nas redes sociais, divulgada por uma reportagem, exige uma “actitude de grande lucidez, firmeza, determinação e consequência”.
“Esta situação que conhecemos agora, por intermédio desta investigação realizada por um conjunto de jornalistas, exige da nossa parte uma atitude de grande lucidez, firmeza, determinação e consequência”, afirmou José Caneiro.
O ministro da Administração Interna falava aos jornalistas no final de uma cerimónia de inauguração da escultura “Do Rigor o Devir”, no Museu da Polícia, em Lisboa.
Já o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa pediu para não se confundir a posição de alegadas situações de racismo e xenofobia de alguns agentes de segurança com a atuação de todos os outros elementos da PSP e GNR.
“Foi aberta uma investigação que deve ser levada até ao fim. Ninguém quer confundir o que possa ser a posição de umas centenas ou dezenas de agentes ao serviço do Estado com dezenas de milhares e milhares. Era uma injustiça para esses milhares de servidores da causa pública”, sublinhou o PR.