EUA. A linha de tempo do mais recente ataque a Trump

O candidato republicano foi alvo de uma segunda “tentativa de assassínio”, no passado domingo, nas imediações do seu campo de golfe, em West Palm Beach, na Florida. Um homem, identificado como Ryan Wesley Routh, de 58 anos, foi detido.

Segundo a imprensa, o alerta foi dado pelas 14h00 locais, quando foram registados disparos no Trump International Golf Club West Palm Beach. Os tiros foram disparados pelos agentes dos serviços secretos depois de terem avistado uma pessoa com uma arma de fogo perto do clube.

O incidente decorreu quando o candidato presidencial republicano estava a jogar golfe, de acordo com dois agentes da autoridade. Não foram registados feridos.

De acordo com a Associated Press (AP), os agentes dispararam após terem avistado uma pessoa a empurrar o cano de uma espingarda através da linha de vedação.

O suspeito fugiu de uns arbustos onde estava escondido para um SUV e foi mais tarde detido num condado vizinho pelas forças policiais locais. Posteriormente, uma arma de fogo do tipo AK foi recuperada perto do campo de golfe.

Na sequência do incidente, o magnata nova-iorquino foi protegido e escoltado de regresso à sua mansão de Mar-a-Lago, adjacente ao campo de golfe onde decorreu o incidente.
O FBI confirmou depois que “está a investigar o que parece ser uma tentativa de assassinato do antigo presidente Trump”.

O suspeito foi identificado como Ryan Wesley Routh, que conta com vários problemas com a justiça. Votou em Donald Trump nas presidenciais de 2016, mas arrependeu-se porque esperava que “o presidente Trump fosse diferente e melhor do que o candidato”.

Em 2022, chegou a viajar para a Ucrânia para combater contra as tropas russas. “O meu objectivo inicial era vir combater, mas tenho 56 anos, por isso, inicialmente, disseram-me que não tinha experiência militar e que não era o candidato ideal. Disseram-me: ‘Neste momento, não’. O plano B era vir para Kyiv e promover a vinda de mais pessoas para cá”, contou numa entrevista à Newsweek Romania, em 2022.

Num e-mail enviado aos seus apoiantes, citado pela AP, o candidato republicano à presidência dos Estados Unidos escreveu: “Houve tiros na minha vizinhança, mas antes que os rumores comecem a ficar fora de controlo, queria que ouvissem isto primeiro: EU ESTOU SEGURO E BEM!”.

“Nada me vai fazer abrandar. Nunca me renderei!”, acrescentou.

Esta foi a segunda tentativa de assassínio de Donald Trump no espaço de cerca de dois meses.