EUA. Atentado contra o ex-Presidente Donald Trump deixa consternada classe política luso-americana

Por HENRIQUE MANO | News Editor

A tentativa de assassinato do antigo Presidente Donald Trump, no sábado passado, durante um comício na Pensilvânia, suscitou manifestações de repúdio de figuras políticas luso-americanas dos mais variados quadrantes ideológicos e geográficos.

“Este ataque (…) é apenas mais uma prova de quão graves se tornaram as divisões no nosso país”, reagiu o senador estadual Jack Martins nas redes sociais. “É hora de todos denunciarmos o extremismo que gera este tipo de violência em todas as suas formas – porque somos melhores do que isso”.

Senador estadual Jack Martins (R-NY)

O republicano, que representa em Albany, NY, o Distrito Eleitoral 7 de Long Island, depois de manifestar também o seu pesar pela vítima mortal do atentado, agradeceu “às autoridades pela sua acção rápida” e disse esperar “de todo o coração que o nosso país possa encontrar a paz e rejeitar o extremismo em todas as suas formas. Agora é a hora de dizer ‘chega!’”.

Presidente da Câmara de East Providence, , Bob da Silva

Numa breve reacção na rede Facebook, o Presidente da Câmara de East Providence, estado de Rhode Island, Bob da Silva, notou: “a nossa democracia depende de eleições livres e abertas. Não há espaço para este tipo de incidentes no nosso país. Desejo ao ex-presidente Trump uma rápida recuperação”.

Congressista Jim Costa (D-CA)

O congressista democrata Jim Costa, da Califórnia, por seu lado, denunciou também o clima político fracturante que se vive nos EUA, salientando: “A violência política não tem lugar no nosso país. As minhas orações estão com o ex-presidente Donald Trump, as vítimas que foram mortas e as suas famílias”.

Congressista David Valadão (R-CA)

O também congressista, mas este republicano, David Valadão, igualmente do ‘Estado Dourado’, disse ter ficado “horrorizado” com a “violência” do atentado, acrescentando: “A violência política nunca é aceitável e os responsáveis ​​devem ser responsabilizados em toda a extensão da lei”.

Congressista Lori Loureiro Trahan (D-MA)

Lori Loureiro Trahan, que representa em Washington, DC a região de Lowell, Massachusetts, disse ter o “antigo Presidente Trump e as outras vítimas do ataque” no pensamento. “Espero que se recuperem de forma completa e rápida”, disse a congressista do partido democrata, expressando ainda vontade em ver explicada a “tragédia” e a forma como se terá desenrolado.

“Todos devemos ter a oportunidade de expressar as nossas opiniões políticas sem violência”, ressalva a legisladora federa. “A violência não tem lugar na nossa política. Estou grata às autoridades que colocam as suas vidas em risco para proteger os nossos cidadãos”.

Congressista John Duarte (D-CA)

Também “chocado” ficou o congressista republicano John Duarte, do Distrito Eleitoral 13 da Califórnia, que considera que o incidente “foi claramente uma tentativa de assassinato de um candidato presidencial. A violência política é inaceitável, sem sentido e anti-americana”.

Congressista Eric Swalwell (D-CA)

O congressista democrata Eric Swalwell, que é luso-americano e democrata, jumtou-se às vozes de repúdio para sublinhar que “a violência política nunca é a resposta. Nunca. Nunca. Nunca”.

A terminar, acrescenta: “O que aconteceu é absolutamente desprezível. Não sei por que um republicano tentaria matar o candidato do seu partido com uma espingarda. Mas está errado. A violência nunca foi a resposta. Violência não é a resposta. A violência nunca será a resposta”.

As autoridades norte-americanas identificaram o suspeito do atentado (que foi abatido no local) como sendo Thomas Crooks, um jovem de 20 anos, registado no partido republicano e residente na Pensilvânia.

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