EUA. “Los Angeles Times” rende-se à loja “Portuguese Sardine”
• O 5.º maior jornal norte-americano descobre “Portugal” no turbilhão de Times Square (e não se decepciona!)
• Por HENRIQUE MANO | News Editor
A loja “The Fantastic World of The Portuguese Sardine”, do grupo português “O Valor do Tempo”, é tema de um artigo na secção “Entertainment & Arts” do diário “Los Angeles Times”, que se publica na Meca do Cinema.
O estabelecimento nova-iorquino, em plena Times Square, é “descoberto” pelo 5.º maior jornal norte-americano (com cerca de 4,5 milhões de exemplares) mais de três meses depois de ter aberto portas – o que revela o interesse constante que desperta junto da imprensa neste país.
Reprodução de parte do artigo do “Los Angeles Times sobre a loja “Portuguese Sardine”
A colunista Carolina Miranda conta, no artigo que assina [ https://www.latimes.com/entertainment-arts/newsletter/2023-12-02/simone-leigh-show-at-the-hirshhorn-in-washington-dc-is-stirring-and-elegant-essential-arts-arts-culture ], ter tido conhecimento da loja através do editor de literatura do “Los Angeles Times”, Boris Kachka. Numa ida a Nova Iorque, a articulista foi à “Portuguese Sardine” e diz “não se ter decepcionado”.
Foto: JORNAL LUSO-AMERICANO | Aspecto interior da loja
No artigo, descreve o espaço como de interiores “semi-manuelinos” e fala das latas de conserva como sendo de “desenho atractivo”; nas latas com os anos, a jornalista do “Los Angeles Times” diz ter encontrado referências históricas a figuras como Octavio Paz, Primo Levi e Jorge Amado, “entre outros”.
Foto: JORNAL LUSO-AMERICANO | Variedade de conservas na “Portuguese Sardine” de Nova Iorque
Escreve ainda: “a loja, por incrível que pareça, transforma a compra de conservas de peixe numa experiência absolutamente de fetiche (tal como estar numa galeria de arte!). E, antes de me aperceber, dei por mim como uma espécie de marinheiro alucinado, agarrado a latas de bacalhau e mexilhões fumados – juntamente com uma pesada factura de cartão de crédito…”.
A loja pertence ao grupo português “O Valor do Tempo”, do empresário António Quaresma, e trata-se do primeiro estabelecimento do género fora de Portugal.