EUROPEU 2020: Portugal goleou Israel no derradeiro teste
A selecção portuguesa de futebol goleou quarta-feira Israel, por 4-0, no segundo e derradeiro teste antes do Euro2020, que arranca hoje e termina a 11 de Julho, estando a estreia lusa agendada para dia 15 frente à Hungria.
Bruno Fernandes, aos 42 minutos, inaugurou o encontro, tendo Cristiano Ronaldo, aos 44, dilatado o marcador. João Cancelo, aos 86, e na compensação (90+1) Bruno Fernandes, que bi-sou, selaram o resultado.
Em relação ao empate (0-0) com Espanha, Fernando Santos apenas manteve três jogadores do onze inicial: Pepe, Diogo Jota e Cristiano Ronaldo.
Perante as oito alterações, destaque para a inclusão do trio campeão inglês João Cancelo, Rúben Dias e Bernardo Silva, e para a titularidade do guarda-redes Rui Silva, que se estreou.
Portugal, campeão europeu em título, entra em acção na próxima terça-feira diante da Hungria, em Budapeste no primeiro jogo do grupo F do Euro2020.
Dia 19 defronta a Alemanha, em Munique, e a 23 medirá forças com a França, campeã do mundo, novamente em Budapeste.
Fernando Santos diz que há coisas a melhorar
No final do encontro, Fernando Santos, seleccionador de Portugal, afirmou: “A primeira parte bem, não extraordinária, mas bem. Os primeiros 20 minutos muito bem, com muita intensidade no jogo, quer defensiva quer ofensiva, criamos seis situações de golo, podíamos ter feito dois ou três golos e o jogo seria naturalmente diferente.”
“Tivemos muita intensidade quer nos processos individuais do jogo, na recuperação da bola, em termos da circulação da bola, poucos passes errados, a equipa a circular com objectividade, a procurar os flancos. Tivemos depois um quarto de hora em que ficámos um bocadinho só com a bola, perdemos a objectividade no jogo. Controlámos a bola, mas sem muita objectividade. Depois acelerámos outra vez e fizemos dois golos. Foi uma boa primeira parte, no cômputo geral”, prosseguiu.
“Na segunda parte mudei um pouco as coisas, procurei pôr um homem mais junto do Cristiano [Ronaldo] e depois com dois médios a entrar mais dentro, entre linhas, para os laterais se soltarem mais, mas distendemo-nos muito no jogo, começámos a falhar muitos passes, a circulação não foi tão objectiva e tivemos um período em que as coisas não estiveram tão bem, apesar de termos sempre o controlo do encontro”, disse ainda.
E concluiu: “Voltámos bem na parte final, em que fizemos o que era previsto, mais uma vez o Cancelo a entrar e a criar problemas. Mas há coisas a melhorar certamente. Não podemos falhar vários passes, como fizemos em alguns períodos do jogo.”