EXCLUSIVO. Marcelo acredita que um luso-americano ainda há-de chegar à Casa Branca. “Tudo é possível”, lembra
Por HENRIQUE MANO | News Editor
Na sua mais recente passagem pelos Estados Unidos, para participar na sessão anual da Assembleia Geral da organização das Nações Unidas – em Nova Iorque, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa falou ao jornal LUSO-AMERICANO sobre um tópico em que é reincidente: a participação dos luso-americanos no processo político e cívico.
“A mensagem que eu tenho transmitido para toda a parte é: votem, votem, votem!”, afirma o chefe de estado português. “Dizia-se antigamente, em Portugal, no começo da democracia, que o voto é uma arma. É uma arma de participação, é uma arma de liberdade, de interesse na vida colectiva e, no caso dos luso-americanos, de defesa do peso de uma comunidade que é enorme, que é fortíssima e que será cada vez mais forte no futuro”.
Foto: JORNAL LUSO-AMERICANO | O Presidente português Marcelo Rebelo de Sousa com luso-eleitos da região de Elizabeth, NJ: vereador-geral Manny Grova, Jr., comissárias escolares Diane Barbosa, Maria Carvalho e Stephanie Pestana e comissário do condado Sérgio Granados
Nas suas passagens tanto pelo PISC de Elizabeth como pelo Sport Club Português de Newark, na mesma deslocação, Marcelo Rebelo de Sousa tocou sempre na mesma tecla…
“Agora, não usar a arma, deitar o voto pela janela, isso é que é um desperdício. Portanto, têm-no, usem-no”.
À pergunta colocada pelo jornal LUSO-AMERICANO sobre a possibilidade de um luso-americano ainda poder chegar à Casa Branca, o ocupante do Palácio de Belém responde: “Ah, nada é impossível para portugueses. Eu tenho visto chegar longe… Ainda ontem estava a falar com o primeiro-ministro de um dos estados das Caraíbas, São Vicente e Granadinas [Ralph Gonsalves], madeirense, família muito pobre, que se fez a pulso, é primeiro-ministro há 22 anos e vai concorrer novamente daqui a dois anos. Não há nada impossível”.