Extensão de subsídio de desemprego deverá ser lei a partir de Maio

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O fim do pagamento de benefícios para desempregados nos Estados Unidos colocou cerca de milhão e meio de pessoas na condição de terem que vender o carro, mudar de casa e arranjar um emprego que pague pouco para poder sobreviver após já terem cortado orçamentos domésticos e penhorado bens.

O fim do programa de cinco anos que prorrogou benefícios para desempregados de longo-prazo afecta 1,3 milhões de pessoas nos Estados Unidos que deixaram de receber um cheque de 1.166 dólares mensais.

Agora, cerca de dois milhões de desempregados, cujos benefícios expiraram em Dezembro vão receber os seus cheques com efeitos retroactivos a partir de Maio, uma vez que foi conseguido um acordo bipartido.

O acordo, alcançado por uma dezena de senadores republicanos e democratas renova os benefícios de desemprego para cerca de dois milhões de desempregados de longo prazo, vítimas da recessão e que, após vários anos continuam à procura de trabalho num mercado cada vez mais selectivo e difícil.

Os democratas prometeram que em janeiro, quando forem retomadas as sessões no Congresso, iriam introduzir projectos de lei para restabelecer o subsídio federal sem o qual outros 3,6 milhões de pessoas perderão o benefício no fim de 2014.

O seguro-desemprego pago tradicionalmente pelos estados nos Estados Unidos protege os trabalhadores até 26 semanas.

O Congresso aprovou 11 vezes a extensão do subsídio federal por desemprego mas, com dados que documentam a melhoria económica, os republicanos argumentaram que o programa já não é estritamente necessário e que cortá-lo forçará os desempregados a procurar trabalho.

Os desempregado de longa duração aguardam há cerca de 80 dias pela reposição dos seus benefícios, prevendo-se uma extensão de cinco meses adicionais, atribuídos pelo governo federal.

 

Não obstante alguma recuperação económica nos últimos dois anos, os analistas não prevêem uma diminuição significativa do número de desempregados nos próximos seis meses