FC PORTO-BENFICA: Dragões atropelam encarnados ‘salvos’ por Evanilson

O FC Porto ‘atropelou’ ontem o Benfica nos ‘oitavos’ da Taça de Portugal, com um triunfo que só não terá sido por mais de 3-0 porque os ‘dragões’ jogaram toda a segunda parte reduzido a 10 jogadores.

Num Estádio do Dragão lotado e a ‘fervilhar’, os ‘dragões’ resolveram a abrir, com golos de Evanilson, aos 34 segundos, e Vítor Ferreira, aos sete minutos, e chegaram ao terceiro pouco depois da meia hora, aos 31, com o ‘bis’ do brasileiro.

O ex-jogador do Fluminense acabou também por ser protagonista pela negativa, aos 45+2 minutos, ao ser expulso, mas, antes disso, e depois, e mesmo com menos um, os ‘dragões’ estiveram sempre mais perto do quarto do que o Benfica do primeiro.

Luis Díaz, aos 42 minutos, e Taremi, aos 55, na melhor ocasião da segunda parte, ficaram a ‘milímetros’ de ‘engordar’ o marcador, enquanto o Benfica marcou duas vezes, mas, em fora e jogo, por Darwin Núñez, aos 17, e Otamendi, aos 83.

O FC Porto ganhou, assim, o primeiro clássico da época, após o 1-1 em Alvalade para o campeonato, enquanto o Benfica sofreu nova derrota clara entre ‘grandes’, depois de já ter saído muito ‘maltratado’ da recepção ao Sporting (1-3), isto após a semana do “fica ou sai” de Jorge Jesus.

Em relação aos jogos de domingo, da 15.ª jornada da I Liga, Sérgio Conceição mudou apenas o guarda-redes (Diogo Costa por Marchesín), enquanto Jorge Jesus também manteve a rotação na baliza (Vlachodimos por Diogo Leite), mas trocou ainda o ‘3-4-3’ pelo ‘3-5-2’, com a entrada de Taarabt para o lugar de Yaremchuk.

Vítor Bruno: ‘Alta rotação desde o apito inicial’

No final do jogo, Vítor Bruno, treinador-adjunto do FC Porto, afirmou: “Os primeiros 30 minutos foram decisivos. Quando analisámos o nosso adversário, percebemos que tem muita qualidade. Ao desmontá-lo, percebemos que era importante o nosso melhor traje competitivo, alta rotação desde o apito inicial. Atalhar caminhos para a baliza adversária, sabendo que aí podíamos feri-lo.”

“Conseguimos também castrar os principais alimentadores do jogo ofensivo do Benfica. Estivemos sempre muito organizados atrás, a pressionar mais alto. Quando tivemos de defender, também temos de perceber quando devemos recolher o bloco, com um adversário de valia”, prosseguiu.

“Na segunda parte tivemos de ajustar, com menos um era importante fechar a largura. Ao mudar para ‘4-4-2’, o Benfica ia envolver e devíamos proteger as laterais. O Luís Diaz esteve muito bem, com uma entrega ao jogo brutal. Foi perfeito nesse momento, como todos os jogadores foram decisivos”, disse ainda.

E concluiu: “Foi uma vitória importante, mas acaba aqui. Permite-nos passar à próxima fase, mas daqui a sete dias o jogo vai ser completamente diferente.”