FC PORTO CAMPEÃO: Pinto da Costa desfez-se em elogios ao treinador

No final do jogo, Pinto da Costa, presidente do FC Porto, afirmou à SIC: “É especial porque é mais um título, mas se fosse em Alvalade ou Guimarães, em Braga, o sabor era o mesmo. O que importa é que vencemos, e com toda a justiça. Só quem for muito fanático não reconhecerá que fomos a melhor equipa, e demonstrámo-lo aqui, contra um Benfica com máxima força, empenho e apoio dos adeptos, que ansiavam que não festejássemos na Luz, o que é perfeitamente compreensível.”

“Tivemos uma táctica excelente, que o ‘mister’ engendrou, e substituições correctas. Foi uma vitória de todos, mas sobretudo do Sérgio Conceição, que idealizou e preparou este jo-go”, prosseguiu.

“Conceição é um dos obreiros, o treinador de qualquer clube é um dos principais obreiros, os jogadores que joguem são os principais obreiros, os adeptos são obreiros, o conjunto de todos, a mesma comunhão de ideias e vontade é que leva aos títulos. Um treinador, qualquer um, tem percentagem enorme no sucesso das equipas, e o Sérgio muitíssimo, é ele que inspira os jogadores muitas vezes a transcenderem-se, como hoje”, disse ainda.

Sobre o ambiente no balneário, Pinto da Costa afirmou: “Está fantástico, é uma alegria enorme. Sentiram reconhecido o seu trabalho durante todo o ano, e têm a noção de que são justos vencedores. Se não fosse hoje, certamente seria com o Estoril, mas será uma semana mais desinibida, mesmo que a época ainda não tenha acabado.”

“Não disse nada [aos jogadores], abracei-os a todos. Estava tudo eufórico e a saltar. O Zaidu ofereceu-me a camisola, e vou guardar no meu museu. É uma camisola muito especial, realmente dá tudo durante 90 minutos. Deu para toda a gente festejar”, disse ainda.

Sobre o futuro de Sérgio Conceição no clube, afirmou: “Tem uma cláusula de rescisão, mas era preciso que ele quisesse sair, e eu não acredito. Ainda tem muito para vencer no FC Porto, é novo e terá tempo para seguir a sua carreira em clubes mais poderosos e ricos. Está de tal maneira imbuído neste projecto que, mesmo assediado, não acredito que tenha vontade de sair. Isso aconteceu com José Mourinho e André Villas-Boas, este último a oito dias de começar o campeonato. Qualquer treinador com cláusula pode usá-la, mas não acredito nem estou preocupado. Está focado na Taça, e quando acabar, o foco será a Supertaça.