FC PORTO: ‘Dragões’ alheados da crise retomam triunfos

O FC Porto respondeu, sábado, aos dois deslizes recentes na I Liga de futebol com uma goleada caseira sobre o lanterna-vermelha Paços de Ferreira, por esclarecedores 4-0, num desafio da 12.ª jornada resolvido com brilhantismo colectivo.

No Estádio do Dragão, no Porto, o brasileiro Evanilson (quatro e 39 minutos) e o iraniano Mehdi Taremi (31) marcaram para os campeões nacionais, que beneficiaram também de um autogolo do chileno Juan Delgado (55), atenuando a ‘ressaca’ da derrota sofrida em casa no clássico com o Benfica (0-1) e do empate nos Açores face ao Santa Clara (1-1).

Com o oitavo triunfo na I Liga, o FC Porto ascendeu provisoriamente à segunda posição, com 26 pontos, um acima do Sporting de Braga, que perdeu frente ao Casa Pia no domingo, e cinco abaixo do líder invicto Benfica, que visita no mesmo dia o Estoril Praia.

O Paços de Ferreira continua a prolongar o pior arranque de sempre na elite e averbou a quinta derrota seguida em todas as provas, seguindo ‘afundado’ no 18.º e último posto, ainda sem êxitos e com apenas dois pontos, a sete da zona de manutenção automática.

Quatro dias depois da vitória na recepção ao Atlético de Madrid (2-1), vital na confirmação do primeiro lugar do Grupo B da Liga dos Campeões e do estatuto de cabeça de série no sorteio dos oitavos de final, Sérgio Conceição promoveu três alterações no ‘onze’ inicial.

Rodrigo Conceição, Wendell e Matheus Uribe substituíram Galeno, Zaidu e Marko Grujiç, respectivamente, enquanto Iván Marcano voltou a ser titular ao lado de Fábio Cardoso no eixo defensivo, com Pepê a regressar à zona intermediária para apoiar a dupla atacante.

Conceição não gostou de alguns momentos

No final do encontro, Sérgio Conceição, treinador do FC Porto, afirmou: “O resultado foi o mais importante, ganhámos três pontos e continuamos a nossa caminhada. Houve muitas coisas bem feitas, outras nem tanto, mas foi uma vitória justa da nossa parte.”

“Nem tanto por aí, pela nossa dinâmica ofensiva. Houve momentos na primeira parte que me irritaram um pouco mais. Chegámos ao golo com uma entrada forte e permitimos ao adversário uma ou outra situação, como aconteceu há uma semana com o Santa Clara. A equipa tem muita variabilidade no ataque. No processo defensivo, aí sim, houve uma ou outra coisa que não gostei tanto”, prosseguiu.

E concluiu: “Em termos comportamentais, os jogadores estiveram bem, dentro do que eu exijo e do que é o mínimo para jogar no FC Porto. Andamos sempre à procura da perfeição e continuamos a evoluir.”