FC PORTO: ‘Dragões’ inseguros seguem na peugada do líder
Um golo solitário de Toni Martínez conferiu, sábado, uma vitória sofrível do FC Porto frente ao Rio Ave, por 1-0, em encontro da 21.ª jornada da I Liga, respondendo com tremenda eficiência ao futebol descomplexado dos vila-condenses.
No Estádio do Dragão, no Porto, o avançado espanhol contrariou as notórias dificuldades dos campeões nacionais com o seu 10.º tento em 2022/23, aos 44 minutos, numa noite que acabou em sobressalto para os anfitriões e com o adversário a ‘espreitar’ o empate.
O FC Porto logrou a sexta vitória consecutiva na I Liga e a 10.ª nas várias competições, num total de 22 encontros seguidos sem perder, consolidando o segundo lugar, com 51 pontos, ficando, à condição, a dois do Benfica, que recebe o Boavista na segunda-feira.
Quanto ao Rio Ave, que tinha infligido a primeira derrota dos campeões nacionais a nível doméstico em 2022/23 (3-1, na quarta ronda), averbou o quarto desaire nos últimos seis duelos e ‘caiu’ para a 12.ª posição, com 24 pontos, 11 acima da zona de descida directa.
Em relação ao êxito portista no terreno do Sporting (2-1), Sérgio Conceição rendeu Zaidu por Wendell, que recuperou de lesão em tempo útil e saiu do boletim clínico, ao contrário de Matheus Uribe e Galeno, substituídos por Eustáquio e Toni Martínez, respectivamente.
Luís Freire também fez três mudanças no ‘onze’ inicial dos vila-condenses, ao introduzir João Graça e André Pereira, figuras da vitória na recepção ao Estoril Praia (2-0), além de Aderllan Santos, num encontro antecedido por uma breve homenagem a Christian Atsu.
As duas equipas uniram-se no relvado e os respectivos capitães mostraram as camisolas dos clubes representados em Portugal pelo avançado internacional ganês, que, aos 31 anos, foi encontrado morto sob os escombros do sismo que fustigou a Turquia e a Síria.
O tributo foi acompanhado por imagens de Christian Atsu exibidas através dos ecrãs do recinto e um sentido aplauso do público, que começou cedo a dar sinais de impaciência perante a ausência de inspiração e de remates dos ‘dragões’ durante a meia hora inicial.