FC PORTO: Madeirenses empatam ‘dragões’ no Funchal
Marítimo e Porto empataram, domingo, 1-1, com os insulares, a jogar em casa, a ‘roubarem’ os primeiros pontos aos ‘dragões’, à terceira jornada da I Liga portuguesa de futebol.
O marcador ficou encerrado no primeiro tempo do encontro, com golos de Taremi (35) e Xadas (45+4), apesar das inúmeras tentativas dos dois emblemas, com o FC Porto a dominar a primeira parte e o Marítimo a segunda.
No centésimo encontro entre as duas formações, o Marítimo seguiu a máxima de “equipa que ganha não se mexe” e entrou em campo com o mesmo ‘onze’ utilizado diante do Belenenses na última jornada (vitória por 2-1).
Já Sérgio Conceição procedeu a uma alteração em relação à vitória frente ao Famalicão (2-1), com a saída de Manafá para entrada de Marcano (regressa à titularidade quase um ano e meio depois), assumindo a posição de lateral esquerdo.
A partida, disputada no Funchal, começou numa toada mais lenta, sem grande inspiração dos dois lados, com a emoção a ficar reservada para os últimos 15 minutos da primeira parte.
O primeiro lance digno de registo, deixa o guarda-redes dos madeirenses mal na fotografia.
Paulo Victor, que disputou o segundo jogo pelo Marítimo, demorou a dominar e a rematar a bola, após um atraso, permitindo que Toni Martinez se intrometesse e por pouco não inaugurasse o activo.
Conceição queixou-se do relvado
No final do encontro, Sérgio Conceição, treinador do FC Porto, afirmou: “A primeira parte foi de bastante qualidade, penso que não podemos separar as coisas porque na segunda parte também chegámos muitas vezes ao último terço.”
“Com o decorrer do jogo o relvado, não me querendo desculpar com o estado do relvado, mas fica difícil. Um clube como o Marítimo, que é um clube histórico, que está permanentemente na I Divisão e até a chegar a lugares que permitem ir à Europa… Não sei como permitem jogar neste tipo de relvados, que com o decorrer do jogo vai se degradado cada vez mais. A equipa que está a defender sente-se mais confortável, porque não tem que encontrar espaço, nem tem que desmontar aquilo que é a ambição defensiva do adversário, mas mesmo assim tivemos uma atitude muito boa no jogo. Também muitas faltas, também pelo mesmo factor”, prosseguiu.
“Dos quatro anos que estou à frente do FC Porto, foi o jogo, na minha opinião, mais bem conseguido da nossa parte. Não fizemos o mais importante que são golos”, disse ainda.