FC PORTO: Villas-Boas deixa ‘cair’ academia da Maia
A FC Porto SAD abdicou de construir uma academia na Maia, empreitada iniciada em campanha eleitoral pela anterior administração, encabeçada por Pinto da Costa, anunciou esta semana o terceiro colocado da edição 2023/24 da I Liga de futebol.
“Aos dias de hoje, esta administração confirmou à Câmara Municipal da Maia (CMM) que, efectivamente, o clube não teria nesta fase possibilidades financeiras de dar continuidade ao processo tendente à aquisição dos terrenos em causa”, reconheceu, em comunicado.
Desde a sua tomada de posse na FC Porto SAD, em 28 de Maio, a estrutura liderada por André Villas-Boas avaliou “vários elementos” do projecto proposto pela gestão de Pinto da Costa, englobando o estado do processo de hasta pública para a aquisição dos terrenos.
“As preocupações expressas pela nova administração quanto à maneira como se decidiu avançar para o projecto da Maia, nomeadamente sem a aparente consideração adequada sobre a capacidade financeira do clube, para, nesta altura, completar os diversos passos subjacentes, incluindo a aquisição dos terrenos em causa e a tramitação aparentemente acelerada do procedimento, revelaram-se inteiramente fundadas”, sinalizam os ‘dragões’.
Além de ter confirmado a ausência de “qualquer plano concreto de viabilidade financeira” para a construção da obra, a SAD verificou que a administração de Pinto da Costa “havia falhado o pagamento da segunda prestação” contemplada nas negociações com a CMM.
“A FC Porto SAD vai continuar agora a trabalhar afincadamente no sentido de analisar e explorar as alternativas disponíveis que permitam ao clube, dentro dos constrangimentos que tem e sem hipotecar o seu futuro, estar dotado das infraestruturas de que necessita para entrar na modernidade e continuar a ser uma referência a nível mundial”, terminou.
O reforço infraestrutural do FC Porto foi uma das principais medidas debatidas durante a campanha eleitoral por André Villas-Boas e Pinto da Costa, que perdeu o sufrágio mais disputado de sempre do clube e deixou a presidência ao fim de 15 mandatos e 42 anos.