FUTEBOL AMERICANO: ‘Estrela’ exige despedimento de polícia

Tyreek Hill exige a demissão “imediata” do agente da polícia que o deteve no passado fim de semana, a apenas três horas do primeiro encontro da nova temporada da NFL que colocaria, frente a frente, os ‘seus’ Miami Dolphins e os Jacksonville Jaguars.

Num comunicado emitido pelo advogado, Julius Collins, o jogador de 30 anos apontou o dedo à conduta adoptada por Danny Torres, que foi, entretanto, colocado sob licença sem vencimento, pela forma como o mandou parar, visto que foi ‘apanhado’ a conduzir a uma velocidade acima do legal.

“Cada acção que um oficial de aplicação da lei toma é guiada por procedimentos padrões de funcionamento. Somos da opinião de que o uso da força do agente foi excessivo, desenfreado e imprudente. Exigimos que o agente seja demitido com efeitos imediatos”, pode ler-se.

“Os eventos ocorridos no domingo, 8 de Setembro de 2024, são apenas um lembrete das realidades das várias injustiças que as pessoas das comunidades negras e minoritárias enfrentam por parte da aplicação da lei”, prossegue.

“Ainda que não estejamos a acusar o agente de ser racista, estamos a acusar os hábitos e as práticas da aplicação da lei, de um ponto de vista histórico, de ser discriminatório e opressivo para com as comunidades ne-gras e minoritárias”, completou.

Bronca na NBA

Entretanto, está instalada a polémica, na NBA, depois de uma antiga funcionária ter avançado com um processo formal contra os Phoenix Suns junto da Comissão de Igual-dade de Emprego dos EUA e do Ministério Pú-blico do Arizona.

De acordo com informações adiantadas do ‘ESPN’, Andrea Trischan estará a exigir uma indemnização na ordem dos 60 milhões de dólares (54,3 milhões de euros) ao clube da NBA, alegando discriminação e rescisão contratual indevida.

De acordo com a advogada, Sheree Wright, a antiga responsável pelo programa de diversidade, igualdade e inclusão diz ter sido alvo de “discriminação racial, assédio e retaliação”, durante o período em que trabalhou na direcção.

“Especificamente, a senhora Trischan foi alvo de comentários abertamente racistas e de um ambiente de trabalho hostil, que não foi revisto, apesar de ter sido reportado aos Recursos Humanos e à liderança executiva”, acrescenta.