Greve dos maquinistas da CP suprimiu 371 comboios de 560 programados até ao meio dia
A greve dos maquinistas da CP, que hoje dura 24 horas, levou à supressão de 371 comboios de um total programado de 560, segundo dados divulgados pela transportadora.
Os maquinistas da CP cumprem uma nova greve de 24 horas, desde a meia-noite, com serviços mínimos decretados, convocada pelo Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ), contra a última proposta de aumentos salariais de 51 euros.
A empresa prevê “fortes impactos” na circulação, hoje, e ligeiras perturbações nos restantes dias até dia 18, em que os maquinistas não irão realizar serviços que durem mais de sete horas e meia.
O tribunal arbitral decretou serviços mínimos de cerca de 30% a nível nacional, bem como no que seja necessário à segurança e manutenção do equipamento e instalações e de serviços de emergência e comboios de socorro.
A paralisação foi convocada em protesto contra a última proposta da empresa de aumentos salariais de 51 euros, que representa uma progressão média na carreira de 3,89% e que a estrutura sindical considera “claramente inaceitáveis”.
Assim, entre as 00:00 e as 23:59 de hoje, os trabalhadores fazem “greve à prestação de todo e qualquer trabalho dos trabalhadores das categorias representadas pelo SMAQ (com efeitos às últimas horas de quinta-feira e as primeiras horas de sábado)”.
Adicionalmente, entre as 00:00 de sábado e as 23:59 de dia 17, está convocada “greve à prestação de trabalho a todos os períodos normais de trabalho diários que tenham a duração prevista superior a sete horas e 30 minutos, para as categorias Maquinista ou Maquinista Técnico”.