Guarda prisional confessa duplo homicídio em Newark: “Matei as duas. Prende-me!”
O guarda prisional acusado das mortes a tiro da sua namorada e da sua melhor amiga em Newark, confessou as mortes a um agente da polícia antes de ser preso, de acordo com documentos do tribunal.
John Menendez de 23 anos e residente em West New York, é acusado de duas acusações de assassinato em primeiro grau nas mortes que abalaram a cidade de Newark na última terça-feira à noite.
A sua namorada Anna Shpilberg e a sua melhor amiga Luiza Shinkarevskaya, ambas de 40 anos e residentes do condado de Morris foram encontradas com um tiro mortal na cabeça em diferentes partes de Newark. Eles tinham acabado de regressar a Newark depois de uma viagem e o confesso assassínio tinha recolhido ambas no aeroporto de Newark, referiram as autoridades.
Shpilberg foi encontrada morta no banco do passageiro de seu carro perto da Bruen Street e Edison Place perto da Newark Penn Station no Ironbound. Menendez, que estava com sangue, caminhou até um agente da polícia da cidade que estava sentado na sua viatura perto do local, de acordo com um depoimento de causa provável.
“Eu matei as duas. Prende-me, mano”, disse Menendez supostamente Menendez ao agente. Quando o agente leu a Menéndez os seus direitos e o algemou, o suspeito fez novas confissões, segundo o depoimento. “Isto é uma loucura. Não acredito que fiz isso”, disse Menendez ao agente, de acordo com os registos do tribunal.
Na sua confissão gravada, Menendez disse aos detectives que estava com raiva por Shpilberg ter saído de férias sem ele, de acordo com dados do depoimento.
“As duas mulheres tinham acabado de sair de férias e Menendez disse que Anna havia ignorado a sua relação”, escreveu a polícia nos autos do tribunal. “Ele disse que perdeu o controle e assassinou as duas.” “Quando o agente perguntou onde estava o corpo, Menendez disse que “ela estava no carro.”
O corpo de Shinkarevskaya foi encontrado na mesma noite na Haynes Avenue, perto de um estacionamento do Aeroporto Internacional Newark Liberty, afirma a declaração. A polícia disse ter encontrado a arma do crime, uma pistola 9 mm, perto do corpo de Shinkarevskaya.
As mulheres voltaram das férias na noite de terça-feira, segundo uma testemunha, que não foi identificada. A testemunha “falou com Menéndez ao telefone no início da noite e sabia que Menéndez iria buscar Anna e Luiza”, segundo os autos.
Shpilberg era mãe de um filho de 15 anos e trabalhava como higienista dental. Ambas as mulheres moraram anteriormente em Brooklyn, Nova York, tendo emigrado da Ucrânia para os Estados Unidos quando eram crianças, disseram amigos.
Menendez, que trabalhou para a prisão do condado de Hudson, em Kearny durante um ano, permaneceu na prisão do condado de Essex na sexta-feira. A data do julgamento não foi ainda definida, pelas autoridades, em mais um crime que abalou Newark.