Hunter Biden considerado culpado. Procurador tinha instado júri a condenar filho de presidente
No argumento final, o procurador Leo Wise apelou ao júri que se concentrasse nas “evidências esmagadoras” contra Hunter Biden e não prestasse atenção aos membros da família do presidente presentes no tribunal.
“As pessoas na galeria não são provas”, afirmou Wise, estendendo a mão e ordenando os jurados a olharem para a família que se encontrava na primeira fila da sala de audiências.
Ao longo do argumento, o procurador recorreu a testemunhos pessoais, mensagens de texto, fotografias e as palavras de Hunter Biden no livro de memórias “Beutiful Things”, que o próprio publicou em 2021, para argumentar que o filho do presidente sabia que estava viciado em crack quando assinou o formulário obrigatório de compra de armas.
Já o advogado de defesa, Abbe Lowell, argumentou não existirem provas de que Hunter Biden estivesse a consumir drogas nos 11 dias em que possuía a arma e considerou irrelevante o que o filho do presidente escreveu no livro de memórias, redigido depois de ficar sóbrio.