I LIGA: ‘Leões’ sobrevivem e vêem ‘clássico’ na liderança

O Sporting sobreviveu, domingo, à reacção do Farense e obteve uma importante vitória caseira, por 3-2, que permite aos ‘leões’ assistir ao clássico da 24.ª jornada na liderança provisória da I Liga portuguesa de futebol.

Daniel Bragança, aos 11 minutos, e Gyökeres, aos 29, colocaram o Sporting a vencer 2-0, mas Belloumi, aos 32, e Zé Luís, aos 50, lograram o empate para o Farense, que, no entanto, durou pouco tempo, devido ao tento decisivo de Pedro Gonçalves, aos 53.

A formação lisboeta ascendeu assim ao topo do campeonato, com 59 pontos, ficando a aguardar pelo resultado do duelo entre FC Porto e Benfica, enquanto o conjunto algarvio, que já não triunfa há seis jornadas, é agora o 11.º colocado, com 26.

Entre o dérbi da Taça de Portugal e a recepção à Atalanta, Rúben Amorim geriu a equipa com um total de quatro mexidas, apostando em St. Juste, Ricardo Esgaio, Nuno Santos e Daniel Bragança, nas posições de Eduardo Quaresma, Coates, Geny Catamo e Morita.

Face às ausências de Coates e dos lesionados Adán e Gonçalo Inácio, o centrocampista Daniel Bragança foi o escolhido para capitanear a equipa do Sporting e decidiu honrar o compromisso com o tento inaugural da partida, num grande remate, aos 11 minutos.

Depois de um mau alívio da defesa algarvia, Daniel Bragança recolheu a bola e ‘fuzilou’ a baliza, com a bola ainda a bater na trave antes de entrar, marcando a supremacia do Sporting, num encontro em que, no seu início, dominou por completo a posse da bola.

‘Uma vitória justa’

No final do jogo, Rúben Amorim, treinador do Sporting, afirmou: “Gostei de tudo, tirando a ineficácia. O jogo deveria ter ficado resolvido na primeira parte, pois tivemos muitas ocasiões de golo. O Farense foi lá uma vez e fez o 2-1. Na segunda parte, tem uma oportunidade que dá canto e faz o golo. Reagimos logo a seguir e, depois disso, as grandes oportunidades foram nossas. Controlámos bem e, quanto a mim, é uma vitória completamente justa, num jogo que devia estar resolvido, que se complicou e, depois, senti algum cansaço.”

“Com o desenrolar do campeonato, vai tornar-se sempre mais difícil e os sportinguistas vão sofrer. Tivemos uma fase de fartura também. Já houve jogos em que criámos muito menos do que hoje e marcámos mais golos. O que não sinto é que, quando nos marcam golos, a equipa merece sofrer o golo. São golos quando temos o domínio completo do jogo”, prosseguiu.