I LIGA: Sporting acordou ainda a tempo de ganhar

Os golos de Gyökeres e Paulinho na segunda parte permitiram sábado ao Sporting ganhar em casa do Portimonense, por 2-1, e terminar o ano na liderança da I Liga portuguesa de futebol, no jogo de fecho da 15.ª jornada.

Depois de uma exibição pobre na primeira parte, em que não conseguiram furar a ‘muralha’ defensiva algarvia, os ‘leões’ melhoraram após o intervalo e abriram o marcador aos 59 minutos, por Gyökeres. Filipe Relvas ainda igualou, aos 69, mas Paulinho assinou o golo decisivo, aos 80.

O Sporting vai entrar em 2024 na liderança do campeonato, com 37 pontos, perseguido por Benfica (36), FC Porto (34) e Sporting de Braga (32), enquanto o Portimonense, que somou o quarto jogo seguido sem ganhar, ocupa a 15.ª posição, com 15.

O técnico Paulo Sérgio fez apenas uma mudança nos algarvios, em relação à derrota em casa do Moreirense (5-2), trocando o avançado Pau-linho pelo central Alemão e colocando a equipa em ‘5-4-1’ em missão defensiva, com o habitual extremo Hélio Varela a jogar no centro do ataque.

Rúben Amorim, privado de vários habituais titulares, como os centrais Coates e Gonçalo Inácio e o médio Hjulmand, operou cinco alterações no Sporting face ao triunfo em Tondela (2-1), para a Taça da Liga. Em ‘3-4-3’, Pedro Gonçalves voltou ao meio-campo para fazer companhia a Morita e Paulinho regressou à titularidade no campeonato, mais de três meses depois.

No final do jogo, Rúben Amorim, treinador do Sporting, afirmou: “Tirando as transições ofensivas – que não tivemos espaços para fazer e o Portimonense teve duas transições ofensivas –, de resto, fomos a melhor equipa, com mais remates, sempre a jogar num quarto de campo, a tentar arranjar soluções nu-ma primeira parte mais difícil, em que o Portimonense está mais fresco e consegue tapar todos os buracos.”

“Tentámos também com cruzamentos, mas a equipa do Portimonense é muito grande, ainda por cima com o Relvas a lateral a fechar dentro. Mas nós tínhamos dois homens na área, porque já estávamos à espera de um bloco muito baixo”, prosseguiu.

E concluiu: “Na segunda parte, acho que começa a chegar o cansaço do Portimonense. Os jogadores do Portimonense já tinham dificuldades em acompanhar o nosso ritmo, porque passámos quase a primeira parte com bola, e criámos as nossas ocasiões.”