INSÓLITO: Falha no videoárbitro e 22 minutos de descontos no polémico FC Porto-Arouca
O FC Porto rejeitou segunda-feira que tenha havido falhas energéticas no sistema de videoarbitragem (VAR) utilizado no encontro frente ao Arouca (1-1), no domingo, da quarta jornada da I Liga de futebol, no Estádio do Dragão, no Porto.
Em comunicado publicado no sítio oficial do clube na Internet, a administração da SAD dos ‘azuis e brancos’ contraria a tese apresentada pelo Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), ao detalhar que o VAR ficou sem energia ao minuto 87 da partida, perdurando até aos 90+11, e o suporte de reserva ficou esgotado.
“Não corresponde à verdade que essa tomada eléctrica disponível na zona de revisão do estádio não possuísse energia socorrida. Esta tomada possui fonte de alimentação UPS (Uninterrupted Power Supply). Para além da UPS, a própria tomada possui uma chave específica que garante que a mesma só é utilizada para o VAR”, contrapôs o FC Porto.
Os ‘dragões’ asseguraram também que há “um outro quadro eléctrico com outra tomada disponível para utilização” e desmentiram a posição do CA da FPF, que tinha atestado a existência de “uma única tomada eléctrica disponível” naquela área de revisão” do recinto.
A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) anunciou ao início da tarde de segunda-feira que vai pedir ao Con-selho de Disciplina (CD) federativo a instauração de um processo de inquérito ao ‘apagão’ do sistema de videoarbitragem.
Durante esse período, o árbitro Miguel Nogueira assinalou uma grande penalidade sobre o avançado iraniano Mehdi Taremi, do FC Porto, decisão que reverteria, após contacto telefónico com o VAR, sem que tivesse revisto as imagens do lance decorrido aos 90+6.
O ‘juiz’ da associação de Lisboa dirigiu-se, então, aos treinadores das duas equipas para re-velar a decisão de reverter o penálti, acção contestada, após o apito final, pelo FC Porto, que “apresentou um protesto aos delegados da LPFP”, visando a anulação do encontro.
“Essa acção de Miguel Nogueira constitui uma violação das regras de jogo e um erro de direito com potencial impacto grave no desfecho do jogo”, vincaram os ‘azuis e brancos’.
Depois deste episódio, o FC Porto voltaria a dispor de novo castigo máximo, que o luso-brasileiro Galeno desperdiçou, aos 90+15 minutos, antes de o brasileiro Evanilson selar o 1-1, aos 90+19, depois de o espanhol Cristo González ter adiantado o Arouca, aos 84.