Internacional

China e União Europeia – Estabilidade e Energia

Com as grandes e profundas mudanças e pandemia global inéditas, os factores de instabilidade e de incertezas aumentaram em todo o mundo.

Quanto mais complexa e grave for a situação, mais devemos destacar o valor e a importância da cooperação sino-europeia e mais devemos salvaguardar e desenvolver firmemente as relações China-UE.

A 23.ª Cimeira China-UE realizou-se por meio de videoconferência a 1 de Abril. Durante a reunião, o Presidente Xi Jinping reuniu-se com o Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

O Primeiro-Ministro Li Keqiang copresidiu à reunião com os Presidentes da UE.

Após dois anos, a China e a UE voltaram a realizar o encontro de líderes, o que é de elevada importância no contexto actual da situação internacional, de grande complexidade e severidade. A China e a UE partilham interesses comuns consideráveis e uma base sólida da cooperação.

De acordo com os dados divulgados pela Administração Geral das Alfândegas da China, nos primeiros dois meses deste ano, o comércio China-UE continuou a manter um bom ritmo de desenvolvimento, e o volume do comércio de importações e exportações ultrapassou 137,1 mil milhões de dólares, um aumento homólogo de 14,8%.

A UE torna-se o maior parceiro comercial da China.

Israel – Sem limites contra Terrorismo

O Primeiro-Ministro israelita, Naftali Bennett, disse ter dado “total liberdade de acção” às suas forças para derrotar o terrorismo, um dia depois de um ataque mortal perpetrado por um palestiniano no centro de Telavive.

“Demos total liberdade de acção ao exército, ao Shin Bet [agência de segurança israelita] e a todas as forças de segurança para derrotar o terrorismo. Não há, e não haverá, limites para esta guerra”, afirmou Bennett, numa conferência de imprensa na qual apareceu acompanhado pelo ministro da Defesa, Benny Gantz.

“Israel é o país mais poderoso da região. Os nossos inimigos sabem disso (…) As forças armadas e outras agências de segurança usarão todas as capacidades defensivas e ofensivas necessárias para conter esta onda de terrorismo”, acrescentou Gantz.

Desde 22 de Março, o país foi atingido por quatro ataques, dois realizados por árabes israelitas ligados ao grupo “jihadista” Estado Islâmico e dois por palestinianos de Jenin, área ao norte da Cisjordânia ocupada e considerada fortificação das facções armadas palestinianas.