INVESTIGAÇÃO AMERICANA: Queijo e vinho ajudam a reduzir declínio cognitivo
Investigadores da Universidade Estatal de Iowa, Estados Unidos, analisaram as dietas de vários participantes e o impacto dos alimentos no seu declínio cognitivo ao longo dos anos.
Os investigadores analisaram dados recolhidos de 1.787 adultos através de uma base de dados biomédicos em grande escala com a sua informação genética e clínica.
Os participantes preencheram um teste de inteligência fluida (FIT) e depois participaram em duas avaliações de seguimento, sendo que a análise FIT forneceu informações sobre o nível de cognição dos indivíduos.
Os participantes também responderam a perguntas sobre o seu consumo alimentar e de álcool.
A investigação utilizou um questionário de frequência alimentar para perguntar aos participantes sobre o seu consumo de fruta fresca, fruta seca, vegetais crus, salada, vegetais cozidos, peixe oleoso, peixe magro, carne processada, aves de capoeira, carne de vaca, borrego, carne de porco, queijo, pão, cereais, chá, café, cerveja e cidra, vinho tinto, vinho branco, champanhe e licor.
Os investigadores constataram que o queijo mostrou ser o alimento mais protector contra problemas cognitivos relacionados com a idade, mesmo em fases tardias da vida.
A investigação mostrou também que o consumo diário de álcool, particularmente o vinho tinto, estava relacionado com melhorias na função cognitiva.
Verificaram ainda que o consumo semanal de borrego mostrou melhorar as proezas cognitivas a longo prazo e o consumo excessivo de sal foi associado a resultados negativos, mas apenas os indivíduos já em risco de contrair Alzheimer.