INVESTIMENTO ACRESCENTARÁ 37 QUILÓMETROS E 38 NOVAS PARAGENS: Portugal: Costa salienta que novos investimentos no Metro do Porto superam os 1.000 ME

O primeiro-ministro, António Costa, salientou que os investimentos futuros previstos para o Metro do Porto superam os 1.000 milhões de euros, durante uma cerimónia de apresentação de quatro novas linhas, em Gondomar. 

“Estamos a lançar os estudos para eu não diria quatro novas linhas, por- que duas delas são extensões de duas linhas já existentes, mas quatro grandes investimentos, de mais de mil milhões de euros, que vão acrescentar 37 quilómetros, 38 novas paragens, e é uma enorme extensão do Metro do Porto”, disse o primeiro-ministro no Auditório Municipal de Gondomar. 

A Metro do Porto apresentou as linhas IS- MAI – Muro – Trofa (metro até Muro e metrobus até Paradela), Gondomar II (Dragão – Souto), Maia II (Roberto Frias – Parque Maia – Aeroporto) e São Mamede (IPO – Estádio do Mar), numa cerimónia que contou com a presença também do ministro do Ambiente e Acção Climática e dos autarcas da região. 

“Estamos a fazer os grandes investimentos nos metros. Investimento em Lisboa, que também merece, mas sobretudo, é verdade, um grande investimento aqui no Metro do Porto”, salientou o primeiro-ministro. 

António Costa recordou que, em 2017, teve “a oportunidade de lançar a (extensão da) Linha Amarela, a Linha Rosa, a Linha Rubi, o BRT da Boavista”, obras que já estão no terreno ou projectadas (caso da Linha Rubi). 

Frisando que “não há uma varinha mágica” que permita concretizar de imediato os investimentos, mas para António Costa “a obra leva tempo a nascer”. 

“Quanto mais tarde começarmos, mais tarde a vamos acabar. É por isso que este momento de hoje é da maior importância, porque estamos hoje mesmo a começar aquilo que daqui a seis anos estará pronto e a funcionar”, disse o primeiro-ministro. 

. A adaptação aos novos tempos: 

Para António Costa, “as cidades levaram 50 anos a adaptar-se ao automóvel”, mas agora há “muito menos tempo” para a sociedade se desabituar dele e para privilegiar o transporte público. 

“Isto é algo que temos de compreender, a urgência exige urgência na acção. Significa que temos muito pouco tempo para conseguir reduzir os gases com efeito de estufa que resultam da mobilidade”, que representam 70% do total dos gases, frisou o chefe do Governo.