JEFF PEREIRA: NOVO BOMBEIRO LUSO-AMERICANO AO SERVIÇO DA CIDADE DE ELIZABETH, NJ

Por HENRIQUE MANO | News Editor

Jeff Pereira, 32 anos, é um dos três novos bombeiros de origem portuguesa saídos da academia de formação da cidade de Elizabeth, no estado de New Jersey, e agora ao serviço dos seus moradores.

Foto: JORNAL LUSO-AMERICANO | Jeff Pereira junto a uma viatura de combate a incêndios

Natural de Elizabeth, o ‘soldado da paz’ é filho dos emigrantes Manuel e Margareth Pereira – o pai natural de Arcos de Valdevez e a mãe nascida nop Brasil filha de emigrantes algarvios de Loulé. Jeff Tinha 8 anos quando a família retornou a Portugal e 15 quando os Pereira voltaram a fixar-se em New Jersey.

Após o ensino secundário, foi mecânico durante 12 anos, mas sem nunca esquecer “a paixão que desde o liceu já alimentava de querer ser bombeiro. Nunca perdi essa esperança e hoje aqui estou; é mais do que querer ajudar as pessoas, é mesmo aquilo para que estou predestinado fazer.”

Foto: JORNAL LUSO-AMERICANO | O bombeiro mostra o seu apelido na parte de trás do casaco

Jeff Pereira começou a receber treino profissional a 10 de Janeiro deste ano, na academia de bombeiros da cidade, tendo sido agora colocado no quartel da Elizabeth Avenue, afecto à Ladder 2, que possui um veículo de combate a incêndios apetrechado com uma escada aérea e capacidade de transporte de água.

“Para além de podermos subir a edifícios em chamas, abrimos portas podemos libertar pessoas presas em escombros de prédios ou veículos”, explica Jeff Pereira. “Cumpro turnos de 24 horas, das 8:00 da manhã às 8:00 da noite, de maneira que o quartel se tona a nossa casa durante esse longo período de tempo.”

O número de ocorrências varia, explica, “podendo a nós calhar-nos uma por dia mas uma dezena a um quartel ao lado, pelo que, como trabalhamos em rede, estamos sempre ocupados.”

Foto: JORNAL LUSO-AMERICANO | Fachada do quartel de bombeiros na Elizabeth Avenue a que está afecto o luso-americano Jeff Pereira

Quanto à profissão que abraçou, Jeff Pereira considera ser “de risco calculado. Ou seja, nós somos treinados para estar preparados para enfrentar situações de perigo. Agora, eu posso estar na rua e passar-me um carro por cima ou ser baleado. Na nossa carreira, é claro que as coisas também podem sair do nosso controlo, mas estamos preparados para as enfrentar e tentar minimizar os seus riscos.”

O agente de protecção civil termina dizendo ainda nem sequer acreditar que “realmente me torneio bombeiro. É mesmo um sonho tornado realidade, poder estar agora ao serviço da cidade de Elizabeth e dos seus moradores.”

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