Joe Biden afirma – “Segunda Emenda não é absoluta”
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, defendeu nesta quarta-feira que “a Segunda Emenda não é absoluta” e voltou a pedir limitações sobre a posse de armas, após o massacre de terça-feira numa escola primária no Texas.
O “direito de posse e porte de armas” é conhecido como “Second Amendment” (Segunda Emenda) da carta de direitos da Constituição dos EUA, desde 1791, interpretado como um direito constitucional e individual. Quando a emenda foi aprovada, “não era possível possuir um canhão”, não se podia “ter certos tipos de armas”, referiu. “Sempre houve limitações”, defendeu o chefe de Estado norte-americano. Biden discursava na Casa Branca antes de assinar uma ordem executiva sobre policiamento, no segundo aniversário da morte de George Floyd.
A ordem reflecte uma abordagem menos extensa do que Joe Biden pretendia inicialmente, porque o Congresso não conseguiu chegar a acordo sobre legislação que teria aumentado a supervisão da aplicação da lei. É o resultado de meses de negociações entre elementos da Casa Branca, grupos de direitos civis e organizações policiais.
O democrata divulgou ainda que irá visitar o estado do Texas, juntamente com a primeira-dama, Jill Biden, nos próximos dias, procurando “trazer um pouco de conforto à comunidade”. “Como nação, acho que todos devemos estar lá para eles. E devemos perguntar, quando é que, em nome de Deus, faremos o que é necessário ser feito”, sublinhou.