JORNALISTA LUSO-AMERICANO DA CADEIA CBS EM NOVA IORQUE ACUMULA TERCEIRA ESTATUETA EMMY

Por HENRIQUE HANO | Nova Iorque

O repórter John Bannon Dias, de 34 anos, entra diariamente em casa de centenas de milhares de telespectadores na zona metropolitana de Nova Iorque, graças à magia da televisão e da poderosa emissora CBS. O jornalista faz a cobertura de acontecimentos de actualidade das manhãs, desde que em 2017 se juntou ao segundo canal de informação com mais audiência na Capital do Mundo.

“Acordo geralmente à 1:50, vou para o computador ainda em casa e começo a escrever”, revela John Bannon Dias, falando sobre a sua rotina diária de trabalho. “Sigo depois para os locais da reportagem para entrar em directo para o ar no período das 4:00 às 8:00 da manha, tanto no formato TV, como no digital e em streaming.”

Nestes anos, o luso-descendente já arrebatou três estatuetas ‘Emmy’, consideradas o Óscar da indústria televisiva; o priperto de casa, apesar de meiro em 2018, o segundo referente à época 2019-2020 e o terceiro (acabado de lhe chegar às mãos!) conquistado na maia recente temporada, todos por especiais de informação que produziu e apresentou na CBS. Foram as reportagens ’Tunnel to Towers’ e ‘18th Annual Tunnel to Towers Special’, por exemplo, que lhe deram os seus dois primeiros Emmy.

“Conquistar estes prémios é maravilhoso”, reconhece Dias, falando ao jornal LUSO-AMERICANO. “É mesmo uma sensação difícil de explicar, porque concorremos contra tantos profissionais de excelência que achamos sempre que não vamos ganhar. Depois, quando o fazemos, transforma-se numa experiência que nos dá muita humildade e se tornas uma fonte de muito orgulho, porque trabalhamos muito por isso.”

O jornalista diz que não faz planos de sair da CBS nem de Nova Iorque, uma vez que é originalmente de Long Island e que prefere manter-se perto de casa, apesar de viver em Manhattan.

O jornalista é neto paterno do minhoto João Dias, de 88 anos e natural de Arcos de Valdevez, ainda a residir na região metropolitana de Long Island. O pai, John Dias, primeira geração luso-americana, faleceu recentemente.