JUVENTUS: Imprensa italiana arrasa comportamento de Ronaldo

A Juventus voltou, este domingo, a marcar passo na corrida pelos lugares de apuramento para a próxima edição da Liga dos Campeões, fruto da pesada derrota sofrida na recepção ao AC Milan, por 0-3, na qual Cristiano Ronaldo voltou a ficar em branco.

O internacional português foi unanimemente apontado pela ‘feroz’ imprensa italiana como um dos piores jogadores lançados por Andrea Pirlo em campo, fazendo, desta maneira, reacender as dúvidas em torno do futuro próximo.

O jornal ‘Corriere dello Sport’ traça mesmo os “dois únicos caminhos” que o jogador formado no Sporting pode seguir daqui em diante. 

O primeiro, claro está, passa por permanecer em Turim, no clube com o qual tem contrato válido até Junho de 2022.

A publicação escreve que, “para continuar a jogar a Liga dos Campeões, como sempre aconteceu desde que começou a jogar, no Sporting, e não retroceder para plano B no futebol internacional”, este deve “tornar a fazer o que sempre fez”, empurrando ele próprio a equipa.

Caso contrário, “a solução passará por abandonar Turim no momento de maior dificuldade que o clube ‘bianconero’ está a atravessar dos últimos dez anos, mudando de equipa apesar de ter um contrato de 31 milhões de euros líquidos com a Juve por mais um ano”.

O ‘Corriere dello Sport’ escreveu ainda que “Até os grandes caíram frente ao Milan”, destacando “o maior deles todos”: Ronaldo. 

“Simplesmente não foi visto, jogou às escondidas, afastou-se da luta, recuando a sua zona de acção até desaparecer”, acrescenta a publicação.

A ‘Gazzetta dello Sport’ olhou para as estatísticas de CR7 durante a partida, mencionando igualmente as fracas exibições do português nos principais jogos da época.

“Na primeira parte, o português nem tocou na bola no interior da área, vagueou pelo campo sem encontrar posição: a exibição mais decepcionante na noite mais importante. (…) Ele era o homem das finais, mas no ‘playoff’ para não perder o acesso à Liga dos Campeões fez um dos seus piores jogos, e não foi o único este ano”, escrevem.