LIGA DAS NAÇÕES: Diogo Jota em destaque no triunfo de Portugal frente à Suécia
Portugal manteve quarta-feira a liderança do Grupo 3 da Liga das Nações de futebol com um triunfo eficaz sobre a Suécia, por 3-0, com Diogo Jota, o substituto de Cristiano Ronaldo, em destaque, na quarta jornada.
No Estádio José Alvalade, em Lisboa, com 5000 adeptos nas bancadas, Jota foi a escolha do seleccionador Fernando Santos para ocupar o lugar de Ronaldo, ausente devido a estar infectado com o novo coronavírus, e o avançado do Liverpool foi mesmo a grande figura da partida, com um ‘bis’, aos 44 e 72 minutos, depois de ter assistido Bernardo Silva, aos 21, num primeiro tento do jogo.
Portugal foi sobretudo eficaz naquela que foi apenas a segunda vitória em solo luso sobre a Suécia, em 10 duelos, com os escandinavos a somarem várias oportunidades durante toda a partida, sempre sem sucesso, enquanto os campeões europeus foram letais na altura de atirar à baliza.
Com este triunfo, Portugal passa a somar 10 pontos no Grupo 3 da Liga A da Liga das Nações e continua na liderança, em igualdade com a França, que foi vencer à Croácia, por 2-1, embora a equipa de Fernando Santos tenha vantagem na diferença de golos.
A quarta jornada confirmou Portugal, actual detentor do título, e França como os únicos candidatos do grupo à fase final (Croácia e Suécia ficaram eliminados), com os dois países a defrontarem-se na próxima ronda, em Novembro, no Estádio da Luz, em Lisboa.
Em Paris, as duas equipas empataram a zero.
Além de Jota, Fernando Santos lançou também João Cancelo no ‘onze’ inicial, efectuando apenas duas alterações em relação ao duelo do último domingo com os franceses.
Fernando Santos salientou atitude
No final do encontro, Fernando Santos, seleccionador de Portugal, afirmou: “Entrámos muito bem no jogo, a equipa esteve muito bem organizada, com muita velocidade, que nos levou a criar muitas situações. Tivemos um período de 25 minutos em que respondemos bem.”
“A Suécia é uma equipa que trabalha muito e, se tiver a bola, puxa a equipa para trás e aposta no jogo aéreo. Eles [suecos] têm qualidade. Acabámos por deixar que o jogo se partisse, tivemos dificuldades em ganhar segundas bolas e, nas que podíamos ter ganho, não ganhámos. Foi mérito deles também, porque foi um período em que tivemos dificuldades”, prosseguiu.
“Na segunda parte, o jogo ficou diferente, mui-to por culpa do cansaço anímico e físico, por causa da semana atípica. Não fizemos um treino que estivesse programado. Tivemos de alterar por esta ou aquela razão. Isto tem peso e [os jogadores] são homens, não são imunes a estas questões. Mas tivemos a atitude certa”, disse ainda.
E concluiu: “Esta equipa sueca nunca desiste, procura sempre fazer o golo e ver o que o jogo ainda pode dar. Acho que fizemos um bom jogo e foi uma vitória justa.”
© Luso-Americano/Agência Lusa