LIGA DOS CAMPEÕES: Benfica com novo jogo para esquecer

O Benfica voltou ontem a ter um jogo para esquecer na Liga dos Campeões de futebol, desta vez ao perder com o Inter Milão (1-0), que na segunda parte ‘reinou’ e podia ter goleado os ‘encarnados’.
Em San Siro, no encontro da segunda jornada do Grupo D, o francês Marcus Thuram anotou o único golo, aos 62 minutos.
Mais cedo, a Real Sociedad foi à Áustria bater o Salzburgo por 2-0 e assumir a liderança da ‘poule’, na qual soma quatro pontos, os mesmos dos transalpinos, no segundo posto, com os austríacos a seguirem em terceiro, com três, e o Benfica, último, ainda sem pontos.
Sem o apoio dos adeptos em San Siro, face ao castigo imposto pela UEFA, devido a mau comportamento dos fãs precisamente na última visita àquele recinto, o Benfica apresentou-se perante o actual líder da Serie A com duas alterações, face ao triunfo ante o FC Porto (1-0) para o campeonato.
Sem o central António Silva, castigado, após a expulsão na estreia ‘dolorosa’ com o Salzburgo (2-0), Schmidt apostou, sem surpresas, no brasileiro Morato e fez estrear Juan Bernat na lateral esquerda, retirando Musa do ataque e permitindo a Aursnes subir no terreno para dar apoio ao trio de avançados.

Schmidt queixou-de de penálti por marcar

No final do jogo, Roger Schmidt, treinador do Benfica, afirmou: “O jogo foi equilibrado na primeira parte, na qual tivemos bons momentos. Estivemos bem nas transições ofensivas e houve um penálti sobre o Neres que não foi assinalado pelo árbitro. É 100% cento penálti, e não 50%.”
“Na segunda parte, sentimos muitas dificuldades, por mérito do Inter, mas também por erros da nossa parte. Umas vezes tivemos sorte, noutras foi o Trubin a evitar que sofrêssemos mais golos. É um facto que eles têm muita qualidade e que tiveram mais oportunidades do que nós na segunda parte, mas na primeira fomos infelizes, podíamos ter marcado e houve um penálti a nosso favor que não foi assinalado”, prosseguiu.
“Decidi colocar o Tomás Araújo na direita, após a lesão do Bah, porque ele estava preparado para jogar e porque não quis mexer no meio-campo, queria manter o Aursnes mais à frente do lado esquerdo. O Inter é mais forte a atacar pelo lado esquerdo e o Tomás é rápido e dava-me garantias. Acho que foi a escolha certa”, disse ainda.