LIGA DOS CAMPEÕES: Benfica leva vantagem mínima para a Holanda

O Benfica venceu quarta-feira o PSV, por 2-1, na primeira mão do ‘play-off’ de acesso à Liga dos Campeões de futebol, e está a 90 minutos da prova ‘milionária’, mas os holandeses prometem dificuldades na segunda mão.

A equipa ‘encarnada’ até chegou ao intervalo a vencer por 2-0, depois dos golos de Rafa, aos 10 minutos, e de Weigl, aos 42, mas a equipa holandesa reduziu no arranque da segunda metade, por intermédio de Cody Gakpo, aos 51.

Depois do triunfo de sábado sobre o Arouca, o técnico ‘encarnado’, Jorge Jesus, apostou num ‘onze’ renovado com cinco alterações, em que Diogo Gonçalves, Lucas Veríssimo, Grimaldo, Weigl e Rafa surgiram de início no Estádio da Luz. 

E dificilmente poderia ter começado melhor a equipa portuguesa, quando Rafa assinou, logo aos 10 minutos, o 1-0 para o Benfica.

À primeira oportunidade, o Benfica demonstrou total eficácia e deu azo a uma explosão de alegria na Luz, com os cerca de 20 mil adeptos a recriarem uma festa digna de ‘casa cheia’ em tempo de pandemia. 

O avançado português rematou cruzado de pé esquerdo, com a bola a entrar lentamente junto ao poste, após uma jogada desenhada com classe por Pizzi e Yaremchuk, que voltou a contribuir com uma assistência, tal como no jogo com o Arouca.

Até ao golo, pouco havia ainda acontecido, mas o desafio pautara-se por um ritmo vivo e um ligeiro ascendente dos ‘encarnados’ sobre o PSV. 

A partir dos 15 minutos, os holandeses subiram linhas e começaram a pressionar o último reduto da equipa de Jorge Jesus, criando a primeira grande ameaça aos 28 minutos, por Zahavi, com o israelita a fugir e a finalizar com grande qualidade perante Vlachodimos, só que o lance seria invalidado por fora de jogo.

Com 42 minutos de jogo, o canto nascido do remate do central brasileiro acabou por se traduzir no golo de Weigl. O alemão só teve de encostar com o pé esquerdo na pequena área, depois de um primeiro cabeceamento de Otamendi e uma disputa de bola entre Yaremchuk e um defesa holandês, permitindo ao Benfica a melhor saída possível para o intervalo.

No final do jogo, Jorge Jesus, treinador do Benfica, afirmou: “O Benfica, na primeira parte, foi uma equipa muito forte tacticamente e tecnicamente, que soube os momentos do jogo. Sabíamos que estávamos a jogar com um adversário que não é fácil de parar ofensivamente. Não fomos tão pressionantes como normalmente somos.”

E acrescentou: “Benfica está a jogar com o PSV, não está a jogar com uma equipazinha qualquer. São duas equipas que podem comandar o jogo e que têm as duas o mesmo valor. Nunca tinham perdido e tinham goleado adversários como o Galatasaray.”