LIGA DOS CAMPEÕES: ‘Dragões’ ingloriamente afastados nos penáltis

O FC Porto foi terça-feira eliminado nos penáltis (4-2) pelo Arsenal, nos oitavos de final da Liga dos Campeões de futebol, mas jogou de igual para igual e esteve à beira de afastar da competição líder do campeonato inglês.

Depois do triunfo em casa, por 1-0, os ‘dragões’ viram o Arsenal empatar a eliminatória, aos 41 minutos, pelo belga Trossard, um resultado que se arrastou até ao final dos 120 minutos.

Os ‘gunners’ foram mais competentes na hora de bater os penáltis, mas ao longo do jogo evidenciaram um certo temor pelo FC Porto, expresso nas cautelas que adoptaram desde o início da partida, um pouco contra a sua própria matriz de jogo, que é claramente mais ofensiva.

De resto, o jogo teve tão poucas situações susceptíveis de darem golo e as vezes em que o Arsenal criou mais perigo junto da baliza de Diogo Costa foi em lances de bola parada, quer cantos quer livres, onde são muito fortes, até em função do poderio físico de jogadores como Saliba, Gabriel ou Havertz.

No entanto, à semelhança do que sucedeu no Dragão, o FC Porto soube anular a maioria desses lances, fruto da concentração e marcação dos jogadores do FC Porto, que sabiam exactamente o que fazer para anular esse ponto forte da equipa de Mikel Arteta.

Ao contrário do que era expectável, o Arsenal nunca encostou o FC Porto às cordas, nem sequer optou por fazer pressão alta na primeira fase de construção portista, temendo que, ultrapassada esta, o seu adversário pudesse causar-lhe danos nas transições ofensivas, o que denota grande respeito.

Aliás, a primeira situação de perigo pertenceu ao FC Porto, aos 22 minutos, na sequência de um cruzamento rasteiro de Francisco Conceição para o coração da área, onde Evanilson obrigou o guarda-redes David Raya a uma grande defesa para evitar que o marcador fosse inaugurado.