LIGA DOS CAMPEÕES: ‘Encarnados’ desabaram como um castelo de cartas
O Benfica desabou como um castelo de cartas e sofreu quatro golos do Bayern Munique num quarto de hora, na Liga dos Campeões de futebol, depois de 70 minutos em que se bateu de igual para igual.
O Benfica acabou por pagar o preço de ter travado o campeão alemão durante 70 minutos, mas para isso sofreu um desgaste tremendo, cuja factura pagou na ponta final do encontro da terceira jornada do grupo E, para acompanhar a intensidade de jogo do Bayern.
O início da derrocada começou aos 70 minutos, na sequência de um livre directo frontal à baliza de Vlachodimos, exemplarmente cobrado por Leroy Sané, que não deu hipóteses ao guarda-redes grego, e a partir daí o bloco defensivo dos encarnados, coeso e sólido até então, ‘abriu as comportas’ e foi arrastado no ‘tsunami’ de ataque germânico.
No espaço de um quarto de hora sofreu quatro golos, aos 70, 80, 82 e 85 minutos, por Leroy Sané, que ‘bisou’, Everton (autogolo), e Lewandovski, mas não foi só por causa da categoria do adversário, mas também pelas alterações introduzidas por Jorge Jesus com as entradas de Everton, Pizzi, Taarabt e Gonçalo Ramos em detrimento de Yaremchuk, Rafa, João Mário e Darwin, respetivamente, aos 76, 80 e 81 minutos (os dois últimos).
No final do jogo, Jorge Jesus, treinador do Benfica, afirmou: “O Benfica, durante 70 e poucos minutos, disputou sempre o resultado contra esta grande equipa. No nosso melhor período, em que o Bayern não estava tão forte, estivemos mais próximos de fazer o 1-0, recordo a oportunidades do Yaremchuk e do Diogo [Gonçalves]. Depois, sofremos o primeiro golo, numa bola parada.”
“A partir desse golo, e com a entrada do Gnabry, tudo se modificou. Faltando 15 minutos, [o Gnabry] entrou fresquinho, é um jogador com muita velocidade e o Grimaldo teve alguma dificuldade em conseguir pará-lo. Apercebi-me disso e meti o Everton, para o ajudar naquele lado. Foi no lado esquerdo que tivemos dificuldade em parar o jogo. Tenho de dar mérito ao Gnabry, é muito forte no um contra um.”