LIGA DOS CAMPEÕES: Nova regra deixa Benfica e FC Porto em risco
O novo regulamento financeiro da UEFA para a entrada na Liga dos Campeões só entra em vigor na temporada 2025/26, mas, se fosse antecipada para a presente, um terço dos clubes ficariam eliminados, de acordo com as contas do jornal espanhol ‘El Economista’.
O dito regulamento dita que as sociedades não podem gastar mais de 70% das receitas em ordenados, transferências e comissões a empresários, algo com que dez dos actuais participantes da prova milionária não estão a cumprir, entre eles, o Benfica.
Além dos encarnados, também Real Sociedad, Manchester City, Manchester United, Newcastle, Lazio, Napoli, Paris Saint-Germain, Lens e Copenhaga veriam, imediatamente, ‘barrada’ a entrada na maior prova europeia de clubes.
O FC Porto, por seu lado, cumpriria com a regra… ainda que à risca, visto que está, actualmente, a gastar 88 milhões de euros com o plantel às ordens de Sérgio Conceição, quando as receitas lhe permitem gastar até 99,7 milhões de euros.
O Sporting de Braga, por seu lado, não deveria enfrentar grandes problemas em receber ‘parecer positivo’ por parte do organismo que rege o futebol europeu, dadas as contas positivas que tem vindo a apresentar.
Revolução à vista?
Por outro lado, o jornal espanhol ‘Marca’ avançou que o ‘International Football Association Board’ (IFAB) vai reunir-se no início de 2024 e em cima da mesa está a aprovação de novas regras que podem entrar em vigor já a partir da temporada 2024/25.
Uma das alterações que poderá surgir é a aplicação da chamada ‘Lei Wenger’, que foi pensada pelo técnico francês.
Esta medida, que já está a ser testada em camadas jovens na Suécia e Itália, prevê que o avançado possa estar à frente do defesa, desde que a última parte do seu corpo esteja em ‘contacto’ com o adversário.
Os resultados destes testes têm sido satisfatórios.
Outra mudança que pode aparecer na próxima época são as expulsões temporárias, uma medida que tem sido testada em escalões de formação, veteranos e futebol adaptado.
A ideia é que a equipa de arbitragem possa punir com uma suspensão curta, entre 10 e 15 por cento do tempo de jogo, aqueles que provoquem mau comportamento no relvado.
Por fim, outro grande problema na agenda do IFAB é perda de tempo de jogo.
A opção do tempo cronometrado já foi descartada, mas a organização quer encontrar uma fórmula para que a perda de tempo perdido seja consideravelmente reduzida.