LIGA DOS CAMPEÕES: PSG afasta Arsenal e vai à final com Inter

Os franceses do Paris Saint-Germain apuraram-se quarta-feira para a final da Liga dos Campeões de futebol pela segunda vez, depois de voltarem a vencer os ingleses do Arsenal, desta vez por 2-1, na segunda mão das meias-finais.

Depois do triunfo na primeira mão por 1-0 em Londres, o Paris Saint-Germain, com Nuno Mendes, Vitinha e João Neves a titulares e Gonçalo Ramos como suplente utilizado, marcou pelo espanhol Fabián Ruiz, aos 27 minutos, e pelo marroquino Hakimi (72), pouco depois de Vitinha desperdiçar um penálti (69), enquanto o tento dos ‘gunners’ foi apontado por Saka (76).

A formação francesa, que esteve presente na final em 2019/20, quando foi batida pelo Bayern Munique (1-0), em Lisboa, ainda procurar vencer a prova pela primeira vez, enfrentando os italianos do Inter Milão, que na outra meia-final eliminaram os espanhóis do FC Barcelona.

Os milaneses vão para a sétima presença no encontro decisivo da ‘Champions’, somando três títulos e outras tantas derrotas, com a final marcada para o dia 31 de Maio, na Allianz Arena, em Munique, na Alemanha.

Wenger arrasa árbitro

Entretanto, Arsène Wenger manifestou-se terça-feira desagradado com a grande penalidade assinalada a favor do Inter na vitória, no prolongamento, diante do Barcelona (4-3), num jogo que ditou o primeiro finalista da Liga dos Campeões. 

Na antena da beIN Sports, o antigo treinador francês opinou sobre o lance e acabou por deixar reparos ao árbitro Szymon Marciniak. 

“Sou totalmente contra este tipo de penáltis e totalmente contra o uso da câmara lenta. Num ritmo normal é uma grande entrada e chega primeiro à bola”, começou por dizer Wenger, prosseguindo.

“Por que ele lhe toca? Olhem para o Lautaro, ele inclina-se para cima dele. Ele procura o penálti. Ele sabe que não vai marcar e sente que o Cubarsí está ali. O árbitro nesta situação não tomou a decisão correcta. Ele é o primeiro a chegar à bola e isso é o que conta para mim. O resto é o Lautaro que faz. Não importa se há contacto. O importante é quem joga a bola e quem chega primeiro à bola”, rematou o antigo técnico francês, agora com 75 anos, que fez grande parte da carreira no Arsenal.