Linguistas ibéricos apelam à Europa para reconhecimento das línguas minoritárias 

Associações e investigadores da Península Ibérica defenderam em Picote, Miranda do Douro, que as línguas minoritárias estão na base da construção europeia e apelaram à vontade política para o seu reconhecimento, como é o caso do mirandês. 

“Uma das bases da construção europeia assenta na sua diversidade linguística e cultural, e por isso urge criar mecanismos de salvaguarda de idiomas como o galego, asturiano ou o mirandês que têm origem no asturo-leonês, isto no caso no caso peninsular”, disse à agência Lusa o linguista e presidente da Associação Frauga, António Bárbolo Alves. 

Este apelo às entidades europeias foi efetuado no decurso da 1.a Fiesta de las Lhénguas, iniciativa que visa assinalar a diversidade cultural e linguística ibérica, na qual se inclui a língua mirandesa e que decorre até domingo (1) em Picote, Miranda do Douro, no distrito de Bragança.