Luso-americana Isabelle Ferreira sobe até ao topo do Kilimanjaro por causas beneficentes

Isabelle Ferreira propôs-se a subir até ao topo do Monte Kilimanjaro na Tanzânia, África este verão para angariar fundos para a organização Viapal e para o Programa das Bolsas de Estudos do Festival da Cultura Portuguesa. Viapal é uma organização sem fins lucrativos que ajuda indivíduos com cancro e as suas famílias através da doação de ajudas monetárias. Desde 2011 que a organização já angariou mais de $100,000 a mais de 100 doentes com cancro e as suas famílias. Para mais informação visite o website www.viapal.org; O Festival da Cultura Portuguesa é uma organização de voluntários sem fins lucrativos que tem como objectivo através de financiamento, trabalho humano, ideias do pessoal, ambição e orgulho criar eventos culturais que as famílias luso-americanas possam desfrutar. Em 2022 foram angariados $9,000 que foram entregues a 5 estudantes luso-americanos que terminaram o ensino secundário e começaram a faculdade no ano lectivo 2022-2023. Para mais informação visite o website festivaldaculturaportuguesa.com. A Luso-americana partiu na sexta-feira num voo de 14 horas com uma primeira paragem no Quénia mas onde o destino final é a Tanzânia, antes do seu voo falou exclusivamente ao LUSO-AMERICANO.

Isabelle não é desconhecida dos nossos leitores nem é uma estranha neste tipo de aventuras, tem na sua bagagem experiências como pedalar de Paris a Fátima por causas nobres e ainda, por exemplo, atravessar os Estados Unidos ligando o Pacífico ao Atlântico a pedalar. Explicou-nos que por ser professora “tenho 2 meses de férias no verão e devido a isso já tem sido hábito fazer este tipo de loucuras”, foi na escola onde trabalha que lhe foi sugerido o Monte Kilimanjaro, depois de muita pesquisa e de perceber o que este desafio requeria, decidiu arriscar para ajudar duas causas que lhe são queridas.

Como foi a preparação para este desafio?

“Baseou-se numa rotina, ir nadar de manhã antes de dar aulas e fazer caminhadas (hikes) à tarde depois do trabalho e (muitos) exercícios de respiração, quando chovia pedalava na minha bicicleta dentro de casa”. Esta subida até ao topo do Kilimanjaro, a maior montanha em África (19,340 pés) será feita durante um período de 9 dias, “irei fazer a rota do Norte, demora 8 dias a subir e 1 dia para descer” revelou Isabelle, acrescentando “Cada participante tem de carregar o seu equipamento mas a maior dificuldade que penso enfrentar é a respiração, o oxigénio é baixo portanto tem de se andar devagar, como dizem os locais [pole, pole]”.

Como se está a sentir enquanto a antecipação para o início aumenta?

“Estou sem dúvida nervosa mas pretendo que todos acompanhem todas as minhas aventuras através do Instagram e do Facebook”, revelou a aventureira, “Esta aventura pode ser apoiada através do Paypal, todo o dinheiro angariado reverterá para ajudar pessoas com cancro e para a bolsa de estudos do Festival da Cultura Portuguesa” concluiu. Até ao momento foram angariados $3,000 sendo que o objectivo são os $5,000.

Isabelle já se encontra na Tanzânia aquando desta edição a preparar-se para a sua subida. Está acompanhada de 6 outras pessoas que também irão fazer a escalada até ao topo da montanha e do seu guia, antes da subida até ao topo do Kilimanjaro participou num safari pela savana da Tanzania onde aprendeu bastante sobre a vida selvagem do pais.

Para doar visite: festivaldaculturaportuguesa.co m/help-isabelle-help-us e pode acompanhar nas redes sociais, Instagram: @ferreirathorne e pelo Facebook: facebook.com/Isabellemf2020