LUSO-AMERICANO EM NOVA IORQUE SONHA COM UM GRAMMY E QUER CHEGAR LONGE NO UNIVERSO DA MÚSICA

Por HENRIQUE MANO | Jornal LUSO-AMERICANO

Quando não está na empresa de engenharia civil em Nova Iorque onde desde há cerca de ano e meio trabalha, o luso-americano Jake Barroca, de 23 anos, entrega-se à produção de música e à actividade de DJ. Apesar de só ter começado a trilhar caminho a sério no campo criativo desde Janeiro deste ano, o jovem de origem portuguesa já passou por espaços em Manhattan (DL NYC), Hoboken, NJ e um pouco por toda a região de Long Island.

“Tenho todo o equipamento necessário para trabalhar, para além de também já ter gravado quatro faixas originais de minha autoria”, afirma Jake Barroca, cujo ‘nom de guerre’ é DJ Jake Silva. “Comecei como DJ Barracuda, mas daqui em diante serei o DJ Jake Silva.

🌐QUER CONTRATO COM EDITORA MUSICAL E GRAVAR O 1.º EP

Com presença já em plataformas como ‘Sound Cloud’ [https://soundcloud.com/user-djbarracuda] (onde algumas das suas criações já geram mais de 100 mil visualizações) e futuramente com um canal no Youtube, o DJ Jake Silva espera agora assinar contrato com uma editora musical “e logo de seguida gravar um EP para começar a fazer nome e chegar longe.”

Ir longe, para este luso-descendente, “é atingir mercados como Miami, Los Angeles e Las Vegas, onde a cena musical é forte e, por que não?, conquistar um dia um Grammy.”

🌐É TRIGÉMEO, COM RAÍZES EM AVEIRO E MINHO

Jake Barroca nasceu em Mineola, no estado de Nova Iorque, filho de pai luso-descendente (Leroy Barroca) e de mãe portuguesa (Zinha Barroca). As suas origens lusas colocam-no em Aveiro e Vila Verde. O DJ é trigémeo e tem duas irmãs.

Depois de ter feito o liceu no Wheatley High School, em Old Westbury, avançou para a Penn State University, onde se formou em Engenharia Civil. “A paixão pela música começou por volta dos 12 anos, por influência do meu tio Carlos”, conta o engenheiro/DJ. “Na verdade, sempre gostei de música e de toda a atmosfera em seu redor. Adoro divertir os outros.”

O DJ Jake Silva, que também faz eventos privados, diz trabalhar para a faixa etária dos 21 aos 30 anos; concentra-se am géneros como ‘electronic dance’ e ‘house’, mas também abraça o ‘hip-hop’ e vários outros tipos de música. “Até faço festas com música portuguesa”, nota. Afinal, a bandeira de Portugal está presente em todas as suas plataformas, incluindo no ‘Sound Cloud’. “Como DJ, a minha função principal é fazer a festa acontecer. É uma sensação incrível observar as pessoas envolverem-se no ritmo da música e deixarem-se levar por todo o ambiente criado pelo DJ, que é fundamental para o êxito da festa.”

🌐A VIDA DE TRIGÉMEO

Se assinar contracto com uma editora e a sua carreira musical levantar voo, “vou deixar o trabalho de engenheiro e dedicar-me à produção musical a tempo inteiro”, revela.

O jovem aborda ainda o facto de ser trigémeo. “Gosto de ter duas irmãs gémeas, embora às vezes elas sejam um bocado irritantes”, diz, sorrindo. “Brincadeiras à parte, sempre nos ajudámos uns os outros e somos muito chegados – principalmente quando éramos mais pequenos. Aliás, eu consigo quase ler-lhes as mentes e sei quando estão tristes, antes mesmo de saber por que razão.”