Manifestantes marcharam pelas ruas de Newark durante campanha contra a brutalidade policial

No passado domingo (28 de Julho), um grupo de activistas marchou pelas ruas da cidade de luto pela morte de Sonya Massey, e como parte de uma campanha a nível nacional, contra a brutalidade policial.

Sonya Massey foi a vítima mais recente de um acto deste género.

Tinha 36 anos e vivia em Illinois. No dia 6 de Julho ligou para o 9-1-1 pedindo ajuda, pois achava que a sua casa tinha sido invadida. Foi morta por um dos policias que respondeu ao seu pedido de ajuda.

Este, foi acusado de assassinato, mas declarou-se como inocente. As imagem da sua câmara corporal foram recentemente divulgadas pela agência de noticias Associated Press, e chocaram todo o mundo.

A vítima era mais de dois jovens, de 17 e 15 anos, e deixou todo o país de luto. Newark – onde em 2020 já tinham acontecido protestos após a morte de George Floyd – não foi excepção. Muitos estão a apontar as semelhanças entre ambos os casos, que envolveram uma vítima negra e um polícia branco.

A manifestação iniciou-se com o encontro de todos os participantes no Lincoln Monument, seguindo estes depois em marcha para a Broad e Market Street. Em mãos levavam cartazes com mensagens como “9-1-1 não deveria ser uma sentença de morte para pessoas negras” e “Parem com a brutalidade policial”.

Vários representantes de grupos comunitários participaram, incluindo: People’s Organization for Progress, Newark Communities for Accountable Policing, Association for the Study of Classical African Civilization, All Politics Are Local e Newark Anti-Violence Coalition.

Estiveram ainda presente o mayor Ras Baraka, a presidente municipal LaMonica Mclver, a vereadora Louise Roundtree e a vereadora Dupree Kelly, além dos vários activistas comunitários e moradores locais.