Maria João Ávila é delegada social-democrata no congresso do PSD

PSD

No passado domingo realizaram-se as eleições directas do partido Social Democrata para eleger o presidente da Comissão política Nacional e os delegados ao XXXV congresso Nacional do partido. As eleições decorreram na sede do Lar dos Leões na cidade de Newark. Pedro Passos Coelho o único candidato à Presidência da Comissão Política Nacional ganhou a votação com a maioria absoluta, bem como a deputada Maria João Ávila, candidata a delegado pela secção dos Estados Unidos, ao XXXV Congresso dos sociais democratas.

Dos 121 eleitores inscritos votaram 26. O que à primeira vista aparenta ser uma vitória da abstenção tem uma explicação óbvia, as eleições foram condicionadas pela forte tormenta invernal que se fez sentir na cidade na tarde de sábado, como referiu o presidente da mesa da assembleia da secção Manuel Viegas, “ as condições climatéricas condicionaram a presença e por conseguinte o voto de muitos militantes, isso foi-nos comunicado por muitos e torna-se perfeitamente compreensível”.

Mário Marques presidente da organização mostrou-se também satisfeito, “ os condicionantes do tempo foram determinantes, mas sentimos que os militantes estão unidos no ideal do Partido e isso deixa-nos satisfeitos e preparados para os desafios do futuro”. O acto eleitoral decorreu dentro da normalidade.

 

Mário Marques ssatisfeito com produtividade partidária nos Estados Unidos

O Partido Social Democrata foi a votos no passado domingo para escolher o Presidente da Comissão Política Nacional e o delegado ao XXXV Congresso Nacional. Pedro Passos Coelho ganhou folgadamente na eleição para Presidente do Partido e, em Newark, Maria João Ávila foi escolhida para ser a delegada ao Congresso.

O Luso Americano falou com Mário Marques presidente da Comissão Política da secção PSD/USA que passou em revista um ano de actividade lançando o mote para o futuro. Mário Marques referiu que quando decidiu candidatar-se à Presidência do PSD, “sabia desde o início que não seria uma tarefa fácil, mas fi-lo de consciência cívica e partidária e pelas nossas comunidades, até porque a secção do PSD nos Estados Unidos, estava desde há muito ferida de morte, pois localmente não dispunha de estruturas sólidas e alicerces firmes onde pudesse assentar um projeto político para as comunidades’, referindo,” Assim que tomamos posse, o primeiro objetivo foi contactar os militantes activos, e saber as suas preocupações individuais e colectivas”. de seguida “criamos uma página no facebook, um email do PSD local para facilitar o contacto e abrimos um PO Box “. O dirigente referiu depois que” percebi o descontentamento evidente, em 2012 estávamos ainda no início do programa de assistência financeira a que Portugal se submeteu, depois das políticas económicas falhadas e das obras faraónicas do governo do Eng. José Sócrates, que levaram ao nosso pedido de ajuda às entidades internacionais (Troika), e a implementação de medidas de austeridade para as quais os portugueses em Portugal e os portugueses na diáspora, não estavam preparados. O impacto dessas medidas afectou em muito a moral de todos nós e a maneira de como os portugueses olhavam para o PSD”, concluindo,”

. Durante o ano Mário Marques referiu ‘ organizamos várias iniciativas com a ideia de incentivar a participação cívica de todos, reforçar o debate de ideias, que é em democracia um bem maior, reunir diferentes tendências ideológicas, promover o convívio e a confraternização, reforçar as bases do PSD e por último determinar caminhos que levem a uma solução para as muitas incertezas, e neste capítulo, gostaria de realçar o papel do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas José Cesário e da deputada Maria João Ávila que nos últimos dois anos, tiveram um papel importantíssimo na resolução de vários dossiês comunitários, como por exemplo a permanência docentes nas escolas portuguesas comunitárias. Sobre os maiores desafios que o PSD enfrenta na diáspora Mário Marques referiu “são conseguir que as restantes forças políticas nacionais, percebam da importância estratégica dos portugueses no mundo, são eles, os primeiros a consumirem produtos “Made in Portugal”, são eles os primeiros embaixadores de Portugal no mundo, da nossa cultura, da nossa gastronomia e da expansão do nosso tecido empresarial, depois manter a reformulação consular e incentivar o ensino da língua portuguesa e o intercâmbio comercial entre Portugal e os estados Unidos” . No futuro Mário Marques referiu, não ter decidido ainda por uma recandidatura mas adiantou “ seria bom levar o PSD a outros estados dos Estados Unidos e expandir actividades aos mesmos de modo a atingir alguns dos objectivos atrás referidos, o projeto de ouvir as populações e de estar junto das populações, será a linha mestra de um possível segundo mandato, até porque todos sabemos que a emigração não é feita só de êxitos pessoais e colectivos, mas também porque temos muita pobreza encoberta”.