Moedas comenta polémica gerada pelos custos e diz não gastar de 35 milhões

O presidente da Câmara de Lisboa admitiu esta 5ª feira que está preocupado com os custos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), mas assegurou que não vai gastar mais do que os 35 milhões de euros.

“Quando cheguei [à Câmara de Lisboa], a minha preocupação foi limitar os custos. Fui eu que disse que a Câmara de Lisboa não ia gastar mais do que 35 milhões de euros”, disse Carlos Moedas (PSD).

Questionado acerca da polémica com os custos do altar-palco (superior a quatro milhões de euros) onde o Papa vai celebrar a missa final, Carlos Moedas disse estar disponível para rever projectos e custos e que fará “a vontade do Presidente da República e da Igreja”.

“Aceitarei, farei e ajudarei”, garantiu o autarca.

Desvalorizando a polémica criada com os custos do altar-palco, o presidente da Câmara de Lisboa disse que há que ter “sentido de perspectiva”, exemplificando que o Governo vai gastar cerca de oito milhões de euros “entre casas de banho e écrãs”.

“Se é quatro milhões, se é três milhões, aquilo que o presidente da câmara se comprometeu é que não custará mais do que 35 milhões”, disse.

O autarca lembrou várias vezes que faltam 186 dias para o início da JMJ, e defendeu que o importante é trabalhar para ter tudo pronto a tempo.

“Aquilo que prometo aos lisboetas é que nesse dia vai estar tudo pronto, mas têm de me dar condições para o fazer. Nós vamos ter um palco em que vamos estar com mais de 190 países a olhar para Portugal. Vamos ser o centro do mundo. Naquele momento, Lisboa vai ser o centro do mundo. E isso tem um valor enorme”, frisou.