MUNDIAIS DE PISTA COBERTA: Portugal saiu de Belgrado com balanço positivo
A portuguesa Patrícia Mamona deu, domingo, o terceiro lugar de finalista a Portugal nos Mundiais de atletismo em pista coberta, ao ser sexta no triplo salto, com Isaac Nader a terminar na 10.ª posição os 1.500 metros.
Depois do ouro de Auriol Dongmo (peso) e da prata de Pedro Pablo Pichardo (triplo), a vice-campeã olímpica deu o terceiro lugar de finalista a Portugal (top-8), com uma marca de 14,42 metros.
A prova foi ganha por uma ‘inalcançável’ venezuelana Yulimar Rojas, que bateu o recorde mundial ‘indoor’, com 15,74, um metro mais do que a ucraniana Maryna Bekh-Romanchuk, medalha de prata, com a jamaicana Kimberly Williams (14,59) a ser terceira.
Na sua estreia em grandes provas, Isaac Nader terminou a final dos 1.500 metros na 10.ª posição, em 3.39,97 minutos.
O jovem luso, de 22 anos, foi incapaz de suportar o ritmo muito forte da final, vencida pelo etíope Samuel Tefera, que se impôs ao norueguês Jacob Ingebritsen (3.33,02), com um recorde dos Mundiais ‘indoor’, em 3.32,77 minutos.
Também a estrear-se em Mundiais, Abdel Lar-riaga conseguiu passar as eliminatórias dos 60 metros barreiras, com uma marca de 7,69, a dois centésimos de segundo do seu recorde pessoal (7,67) e a três do recorde nacional.
Nas semifinais, o barreirista luso foi o 22.º entre os 24 semifinalistas, com 7,70, falhando o objectivo de bater o recorde nacional.
Portugal termina assim os Mundiais com duas medalhas e 18 pontos, igualando a segunda melhor pontuação de sempre – Budapeste em 2004 –, numa prestação apenas superada pelos 22 pontos em Lisboa-2001.