MUNDIAL DE FUTEBOL 2030: Presidente da UEFA diz que candidatura de Portugal e Espanha é ‘sólida e robusta’

O presidente da FIFA, Gianni Infantino, considerou esta semana que Espanha e Portugal são dois países de futebol e que a sua candidatura ao Mundial2030 é “sólida, robusta e importante”.

“O presidente da FIFA não tem direito a voto, são os 211 países que votam, mas Espanha e Portugal são dois países de futebol e farão uma candidatura sólida, robusta e importante”, disse Infantino, no decurso de um fórum organizado pela agência EFE, em Madrid.

O dirigente suíço entende que é importante que haja “um interesse renovado de muitos países em se candidatarem”, porque isso significa que as pessoas têm “confiança nos procedimentos da FIFA, o que não acontecia antes”.

“Hoje é assim porque realizámos a votação para Mundial2026 como um processo aberto, transparente e público, em que não há 20 homens em uma sala fechada que votam. Tudo é aberto, auditado e os votos são públicos e transparentes”, explicou Infantino, garantindo à candidatura conjunta de Espanha e Portugal, e a todos aqueles que pretendam organizar o Mundial depois de 2026, é que o processo será de “absoluta integridade e transparência”.

O presidente da FIFA defendeu ainda “um futebol mais saudável, menos discriminatório e mais competitivo, a audição de todas as partes para ‘desenhar’ um calendário internacional com menos jogos inúteis e mais jogos relevantes” e assegurou a transparência “na escolha dos locais sede dos Mundiais e nas transferências de jogadores com os novos regulamentos em vigor”.

Infantino sustentou a ideia de que as competições devem ser disputadas “dentro da estrutura piramidal do futebol”, numa alusão ao projecto da Superliga que alguns dos maiores clubes europeus tentaram concretizar, e previu o crescimento das receitas do Mundial do Catar e o desenvolvimento do futebol feminino na próxima década.