Negociações para a adesão da Ucrânia e Moldova à União Europeia são consideradas “momento histórico”

“Depois da decisão de Dezembro de 2023 do Conselho Europeu de iniciar as negociações da Ucrânia e a República da Moldova, os dois países estão a embarcar numa verdadeira transformação para uma adesão total à UE – um momento de orgulho para as duas nações e um passo estratégico para a UE”, disse o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.

O início das negociações entre Bruxelas, Kiev e Chisinau “é resultados dos enormes esforços de reforma”.

“Quando a vontade das pessoas é acompanhada, as lideranças visionárias cumprem e a democracia é colocada em prática”, completou.

Reconhecendo que os dois países, antigas repúblicas soviéticas, enfrentaram “desafios significativos” – a Ucrânia mais com a invasão russa que está a tentar repelir há quase dois anos e meio – Charles Michel lembrou que é o “início de um processo longo”. Mas a passada terça-feira foi dia “para celebrar”, por ser um “passo significativo” rumo à adesão.

Os 27 Estados-membros da União Europeia e os representantes da Ucrânia e da Moldova estiveram reunidos no Luxemburgo para uma conferência intergovernamental que deu início às negociações formais.

Depois de cumprirem os requisitos, nomeadamente reformais dos sistemas político-económico, combate à corrupção e reforço das justiça e do Estado de direito, os dois países candidatos (desde 2022) iniciam agora o processo formal de adesão.

Ainda sem período definido, avizinha-se longo, como aconteceu com outros que aderiram ao bloco comunitário.

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