NEW JERSEY: Luso-americana de 15 anos tem em marcha campanha de recolha de bens para crianças refugiadas da Ucrânia
Por HENRIQUE MANO | Jornal LUSO-AMERICANO
Aos 15 anos de idade, a jovem luso-americana Cristina Ferreira Ryduchowski tem as preocupações naturais de uma adolescente da sua idade: os estudos no Liceu de Montville, em New Jersey, os treinos e jogos de futebol (joga para a equipa da sua escola e para um, clube) e as saídas com os amigos. No entanto, não foi capaz de ficar indiferente à situação humanitária que se vive na Ucrânia, a 5,687 milhas dos Estados Unidos, como resultado da invasão militar perpetrada pela Rússia. Pelo que tem também o coração no lugar certo…
De repente, o pequeno mundo de Cristina Ferreira Ryduchowski ganhou um propósito: “Só quero ajudar. E nem pode ser de outra maneira, depois das imagens que nos chegam pelas notícias. É o mínimo que posso fazer.”
E se bem pensou, melhor fez: com a autorização dos pais, resolveu montar uma campanha de recolha de bens para crianças refugiadas da Ucrânia a serem enviados paras a Cruz Vermelha da Polónia – o país fronteiriço que tem acolhido o maior número de refugiados ucranianos desde o início do conflito; a campanha arrancou dia 25 de Fevereiro e a adolescente tem como objectivo “encher um contentor com 20 pés com roupa de criança, fraldas, cobertores, produtos de higiene, animais de pelúcia, plasticiza, lápis de cor e livros para colorir”, diz.
Cristina arregaçou as mangas e já contactou igrejas e c entrou judaicos a pedir ajuda. E, através do jornal LUSO-AMERICANO, “gostava de chegar aos corações dos portugueses para que juntem também a esta iniciativa doando alguns dos bens acima mencionados.”
A Cruz Vermelha polaca já aceitou receber e distribuir os donativos que irão no contentor “e, até ver, a minha idea está a sere muito bem recebida por eles. Mas, para encher o contentor, preciso da ajuda de todos.”
A Cristina é filha de mãe portuguesa, Ana Ferreira Ryduchowski, com origens em Aveiro (onde, aliás, vive agora a avó materna, Lídia Ferreira). O pai é filho de emigrante polacos e a jovem reparte-se assim entre estas duas culturas. “Ainda tenho muita família na Polónia e sei quão difícil é a situação que ali se vive, sobretudo junto à fronteira com a Ucrânia”, nota a luso-americana.
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